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Mundial de Clubes 2025: Os gigantes europeus querem mais do que o título, querem conquistar os EUA

  • Foto: Luke Hales/ Getty Images - Mundial de Clubes 2025: Os gigantes europeus querem mais do que o título, querem conquistar os EUA

Além de premiações milionárias a competição traz a possibilidade para os clubes de conquistarem uma nação inteira de torcedores

O novo Mundial de Clubes da Fifa, que estreou este ano nos Estados Unidos, já é um sucesso para a organizadora do evento e promete trazer mais do que uma disputa dentro de campo. A competição vai caminhando para sua fase final com a maioria das equipes que participaram das oitavas de final já definidas e os quatro brasileiros garantidos na próxima fase. Nos perguntamos, qual a real importância deste torneio?

Para nós, brasileiros, é fácil justificar a importância do torneio: a chance de ser campeão mundial derrotando os gigantes europeus, conquistar um título histórico e ainda levar uma premiação financeira significativa, O campeão pode levar um valor de até 125 milhões de dólares, dependendo de metas batidas ao longo do torneio.

Mas, para os europeus que faturam bilhões de reais, disputam grandes títulos todos os anos e vivem em um calendário de altíssimo nível, o torneio pode parecer apenas mais uma sexta-feira comum. Então, o que esse campeonato realmente representa para potências como por exemplo, Real Madrid, Manchester City e Bayern de Munique?

Esses três clubes são considerados dominantes em seus respectivos países, os mais ricos, vitoriosos e globalmente reconhecidos. (Torcedores de Manchester United e Liverpool talvez discordem quanto ao City ser tão tradicional ou vitorioso quanto os demais.) Para essas equipes, o Mundial não é só sobre mais um troféu, premiação ou networking com a FIFA, embora tudo isso também conte. O verdadeiro prêmio, em 2025, será outro: conquistar o público norte-americano.

Apesar de ter sediado a edição de 1994 da Copa do Mundo, o futebol não caiu na graça do público dos EUA. Portanto, a equipe que conseguir despertar o interesse dos norte-americanos e transformar o futebol (soccer) em uma paixão nacional poderá sair do torneio com algo muito mais valioso do que um título. Poderá fincar sua bandeira no território esportivo mais cobiçado do planeta.

A relação dos EUA com os esportes pode ser explicada de forma simples: eles são os "donos da bola". Se o jogo não os agrada, eles simplesmente vão embora. E foi isso que aconteceu com o futebol por lá. Durante décadas, o esporte teve pouco apelo popular, foi considerado "ruim para propaganda" e perdeu espaço para as modalidades locais, como futebol americano, basquete, beisebol e hóquei.

E aí entra a importância do "Super Mundial". Real Madrid, Manchester City e Bayern de Munique já são gigantes nos quesitos esportivos e financeiros. São marcas consolidadas e com torcedores espalhados por todo o mundo, em um mercado: os Estados Unidos. Por isso, este torneio representa uma oportunidade rara.

Vencer o maior Mundial de Clubes, em solo norte-americano, e se apresentar como símbolo de grandeza e sucesso pode ser o movimento que faltava para conquistar o público dos EUA. E, convenhamos, para o futebol global, conquistar os Estados Unidos não é só desejável, é necessário. Visto que em um mercado como o do futebol que fica cada vez mais inflacionado, o dinheiro se desvaloriza com uma velocidade impressionante, conquistar esse mercado significa novas receitas, vitalidade e soberania.


Por Redação RSC

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