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Meta adota "Notas da Comunidade" e encerra programa de verificação de fatos

  • Imagem depositphotos.com / joaoserafim - Meta adota "Notas da Comunidade" e encerra programa de verificação de fatos

Novo recurso permite que usuários adicionem explicações e contexto a postagens, buscando combater a desinformação

A Meta, proprietária de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta terça-feira (7) uma transformação significativa em sua política de moderação de conteúdo. A empresa encerrará o programa de verificação de fatos em parceria com veículos de imprensa e adotará o sistema de Notas da Comunidade, semelhante ao modelo implementado pelo X (antigo Twitter), de Elon Musk.

O anúncio foi feito pelo CEO Mark Zuckerberg, em publicação no Instagram. "Vamos nos livrar dos verificadores de fatos e substituí-los por Notas da Comunidade, começando nos EUA", afirmou.

O novo recurso permite que usuários adicionem explicações e contexto a postagens, buscando combater a desinformação e trazer maior clareza a conteúdos potencialmente enganosos. Segundo Zuckerberg, o foco será em identificar violações legais e de alta gravidade, enquanto conteúdos de menor relevância só serão avaliados após denúncias.

"Identificaremos menos conteúdos problemáticos, mas com maior precisão. E os casos de menor gravidade dependerão de denúncias dos próprios usuários", explicou Zuckerberg.  

Governo Trump 

Durante o anúncio, Zuckerberg expressou alinhamento com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cujo mandato inicia em 20 de janeiro de 2025. O executivo afirmou que a Meta pretende colaborar com o governo para combater iniciativas globais que, segundo ele, dificultam a atuação de empresas americanas.  "Trabalharemos com o presidente Trump para pressionar governos que buscam perseguir empresas dos EUA e implementar mais censura", declarou Zuckerberg. 

Impacto global

A decisão de adotar as "Notas da Comunidade" tem repercussões globais, já que plataformas da Meta são amplamente utilizadas em todo o mundo. A redução na colaboração com verificadores de fatos levanta dúvidas sobre a eficácia do novo modelo no combate à desinformação, especialmente em questões sensíveis como política, saúde e meio ambiente.  

Enquanto críticos temem o aumento da disseminação de notícias falsas, defensores da mudança apontam para a maior transparência e democratização da moderação, que agora dependerá mais do engajamento dos próprios usuários.  

Por Redação RSC


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