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Assassinato de jogadora de futsal em SC teria sido motivado por assédio à namorada da vítima, diz polícia
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Imagem Reprodução Redes Sociais - Assassinato de jogadora de futsal em SC teria sido motivado por assédio à namorada da vítima, diz polícia
Vítima de 21 anos foi baleada após confrontar o suspeito, que teria feito comentários ofensivos à sua namorada durante a madrugada de sábado. Polícia trata o caso como feminicídio
A Polícia Civil de Santa Catarina revelou, nesta segunda-feira (9), que o assassinato da jogadora de futsal Patrícia Ribeiro, de 21 anos, em Chapecó, teria sido motivado por uma discussão iniciada após o suspeito assediar a namorada da vítima. O caso aconteceu na madrugada de sábado (7) e chocou moradores da cidade do Oeste catarinense.
Patrícia estava dentro de um carro com a namorada e um casal de amigos, quando os suspeitos, em outro veículo, se aproximaram e passaram a provocar as mulheres com insinuações. Incomodada com a abordagem, a jovem saiu do carro para confrontar os homens e acabou sendo baleada três vezes.
“Ela tentou intervir diante do assédio e foi surpreendida pelos disparos”, afirmou o delegado Denoir Moreira Trindade. Um dos tiros chegou a atingir a camiseta de um dos amigos do grupo, que havia saído para buscar comida, mas ele não se feriu.
A atleta era natural de Concórdia e jogava pela Associação Concordiense de Futsal Feminino (ACOFF). Segundo familiares e amigos, Patrícia havia viajado a Chapecó para um momento de lazer com pessoas próximas.
Após o crime, os autores fugiram do local, mas foram localizados pela polícia ainda no sábado. O carro usado na fuga foi encontrado horas depois e os dois suspeitos, o atirador de 27 anos e outro homem de 31, acabaram presos em flagrante.
Apesar dos esforços de testemunhas e socorristas, Patrícia não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ela foi atingida na região lombar, no pescoço e na axila.
As investigações seguem para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias do homicídio, que teve motivação considerada "torpe" pela polícia. O caso está sendo tratado como feminicídio.
Por Redação RSC
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