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Águas começam a baixar em Paulo Lopes após decreto de emergência

  • (Foto divulgação Prefeitura de Paulo Lopes) - Paulo Lopes fica debaixo d’água e decreta situação de emergência

Confira a atual situação do município

Paulo Lopes, na Grande Florianópolis, decretou situação de emergência na manhã de segunda-feira (15). A cidade registrou alagamentos e deslizamentos por causa das chuvas. Algumas partes do município ficaram debaixo d'água. O total acumulado de chuvas no mês já atinge 617 mm.

Desde quinta (11) chove no município. Em 24 horas, entre 10h de sábado (13) e 10h de domingo (14), o acumulado foi de 200 milímetros. A média histórica de chuva esperada para todo o mês de abril na região é de até 110 milímetros, de acordo com a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas do estado.



Situação do município

De acordo com o boletim divulgado pela Prefeitura de Paula Lopes na segunda-feira (15), 33 pessoas, incluindo crianças, precisaram deixar as próprias casas, sendo abrigadas por parentes ou amigos. Cestas básicas e mantimentos chegaram nesta manhã (16) em Paulo Lopes para auxiliar as famílias afetadas pelas enchentes.

Os abrigos públicos, localizados no Centro e na Penha, permanecem abertos. Até o momento, nenhuma família precisou utilizar os espaços. Os peões que estavam aguardando liberação do bloqueio no Morro dos Cavalos já levantaram acampamento, liberando o Centro de Eventos Abelardo Juvencio Rodrigues.

As aulas na rede municipal permanecem suspensas, assim como o transporte de pacientes e escolares. Os serviços de saúde nas unidades básicas estão operando com equipes reduzidas, porém, continuam a prestar atendimento à comunidade.

Já é possível transitar em algumas áreas da comunidade com veículos mais altos, como na Comunidade Santa Rita. Os bairros Centro, Penha e Morro Agudo são os mais afetados pelas inundações. Toda locomoção requer cautela e cuidado.

Sete residências foram identificadas com risco de desmoronamento e deslizamento de barreiras. Pontes importantes para o município, como a Ponte da Cova Triste e a Ponte do Canto da Penha, foram destruídas, impactando a mobilidade na região.

O decreto de emergência autoriza a convocação de voluntários e a realização de campanhas de ajuda aos moradores. Além disso, possibilita que socorristas entrem nas casas com algum risco para prestar auxílio ou determinar a evacuação do imóvel.

Por Redação RSC

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