logo RCN
Geral

Lira anuncia criação de nova versão do PL das Fake News

  • (Imagem Lula Marques - Agência Brasil) - Lira anuncia criação de nova versão do PL das Fake News

Embate entre Musk e Alexandre de Moraes trouxe destaque ao tema

Nos últimos dias, devido ao retorno do embate entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (SFT), Alexandre de Moraes e o dono da rede social “X”, Elon Musk, a regulação das redes sociais voltou a ganhar destaque no Brasil. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta terça-feira (9) a criação de um grupo de trabalho para debater um novo projeto de regulação das redes sociais. 

Segundo Lira, a atual versão do Projeto de Lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News, apresentada pelo relator Orlando Silva (PCdoB - SP) não será mais votada no plenário. De acordo com ele, o texto foi alvo de narrativas sobre propor censura e violação da liberdade de expressão, o que prejudica sua análise, além de não haver consenso entre os parlamentares para ser levado à votação. 

A ideia agora é que o grupo de trabalho apresente um novo projeto "mais maduro" dentro de 30 e 40 dias. “Não é novidade que tentamos por diversas vezes, em diversas oportunidades, com esforço de todos os líderes, do relator, da presidência da Casa, votar o projeto. Subdividimos o texto na questão dos streamings e na questão dos direitos autorais e não conseguimos um consenso. Todos os líderes avaliaram que o projeto não teria como ir à pauta”, disse Lira, acrescentando que a medida teve apoio dos líderes partidários, inclusive os do governo.

Entenda o caso 


No último sábado (6), o bilionário Elon Musk, dono da rede social X e da fabricante de veículos elétricos Tesla, iniciou uma série de postagens criticando o ministro Alexandre de Moraes e o STF. 

Ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio Moraes no X para atacá-lo. Em uma mensagem de 11 de janeiro, postada por Moraes para parabenizar o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski por assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Musk questionou: “Por que você exige tanta censura no Brasil?”.

Em outra postagem, ainda no sábado, Musk prometeu “levantar” [desobedecer] todas as restrições judiciais, alegando que Moraes ameaçou prender funcionários do X no Brasil. No domingo, dia 7, Musk acusou Moraes de trair “descarada e repetidamente a Constituição e o povo brasileiro”. 

Sustentando que as exigências de Moraes violam a própria legislação brasileira, Musk defendeu que o ministro renuncie ou seja destituído do cargo. Pouco depois, ele recomendou aos internautas brasileiros utilizarem uma rede privada virtual (VPN, do inglês Virtual Private Network) para acessar todos os recursos da plataforma bloqueados no Brasil.

No próprio domingo, o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão do multimilionário entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos políticos.

Na mesma decisão, Moraes ordenou a instauração de um “inquérito por prevenção” para apurar as condutas de Musk.

Após os ataques de Musk, lideranças governistas do Congresso Nacional voltaram a defender a necessidade de se aprovar a regulação das plataformas digitais no Brasil. Por outro lado, líderes da oposição saíram em defesa do dono da plataforma X, reforçando a tese de censura e de violação da liberdade de expressão.

Para juristas ouvidos pela Agência Brasil, a decisão de Moraes está fundamentada em um contexto de ameaças às instituições.

Informações da Agência Brasil 

Lembra deles? Família que viajou até New York em uma parati recebe moção em Imbituba Anterior

Lembra deles? Família que viajou até New York em uma parati recebe moção em Imbituba

Mega-sena acumula em 50 milhões e apostas de Criciúma acertam na quadra Próximo

Mega-sena acumula em 50 milhões e apostas de Criciúma acertam na quadra

Deixe seu comentário