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Chuva causa danos em praia alargada de Balneário Camboriú

  • - Praia Central de Balneário Camboriú na manhã desta quarta-feira (21) — Foto: Rodrigo Gonçalves/NSC TV

Fonte: g1 SC

Município decretou situação de emergência. Vários bairros na cidade também ficaram alagados.

A chuva forte que atinge Santa Catarina há pelo menos três dias causou danos na Praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral Norte. Os estragos ocorrem a dias do início das festas de fim de ano. A rede hoteleira está lotada para o fim de semana do Natal e não houve cancelamento de reservas por causa das chuvas, segundo Thiago Velasques, secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico.

A prefeitura decretou situação de emergência na terça-feira (20). A cidade registrou alagamentos em bairros como das Nações e Centro. Nesta quarta-feira (21), a cidade amanheceu sem chuvas.

Um sobrevoo feito pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros mostrou as áreas cobertas pela água. Não houve feridos, conforme a Defesa Civil municipal.


Praia alargada de Balneário Camboriú  — Foto: Rodrigo Gonçalves/NSC TV

Praia alargada de Balneário Camboriú — Foto: Rodrigo Gonçalves/NSC TV

Na Praia Central, imagens das câmeras de monitoramento da orla mostram valetas abertas, lagoas e poças em alguns pontos da areia (veja mais fotos abaixo). Segundo a prefeitura, a faixa alargada protegeu a cidade da ressaca do mar. "Uma obra de proteção ambiental", disse a assessoria.


Outros pontos turísticos também foram afetados na terça, como a rua torta e o acesso à roda gigante, onde há registros de deslizamentos de terra.


O diretor da Defesa Civil de Balneário Camboriú, Fabrício Melo, afirmou que os principais estragos foram deslizamentos, alagamentos e quedas de árvores.


Praia alargada de Balneário Camboriú nesta quarta-feira — Foto: Rodrigo Gonçalves/NSC TV

Praia alargada de Balneário Camboriú nesta quarta-feira — Foto: Rodrigo Gonçalves/NSC TV

Segundo ele, foram pelo menos 15 registros de deslizamentos, mas as ocorrências ainda eram computadas às 17h35 de terça. Com os desmoronamentos de terra, houve quedas de paredes e muros, além de rachaduras em casas.


Em relação aos alagamentos, os bairros mais atingidos foram o dos Estados, dos Municípios e Nova Esperança. Na segunda, a água inundou o Centro e o Bairro das Nações.


Melo afirmou que chegou a chover mais de 300 milímetros em cerca de 48 horas. A média de chuva do mês de dezembro na cidade é de 130 a 150 milímetros, segundo a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas do estado.


Às 17h35 de terça, havia uma trégua da chuva na cidade. "Está bem tranquilo o nível dos rios", disse Melo.


Porém, ele pede que os moradores que estejam em regiões com morros continuem preocupados com deslizamentos. "Temos alerta para chuva volumosa pelo menos até amanhã [quarta] de manhã. E cuidado para não transitar em áreas alagadas, disse.


Ele também adiantou que a prefeitura vai oferecer cadastramento para que depois os moradores possam ter acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Turismo

O secretário de Turismo afirmou que já há ações planejadas para mitigar os danos causados pelas chuvas. "A manutenção da orla [da Praia Central] está em planejamento. Estamos em processo de arrumar, deixando a cidade pronta para o Natal e o réveillon", afirmou.


Segundo ele, a ideia é usar máquinas para nivelar a areia da praia. "Deixar claro que é um momento passageiro. Estará tudo pronto para o Natal e para o réveillon", destacou.


Toda a cidade está com mutirões de limpeza para normalizar a situação.

Previsão do tempo

A Defesa Civil prevê que a chuva persistente continue em Santa Catarina até a manhã desta quarta (21). Há risco de deslizamentos e alagamentos.

Mapa da Defesa Civil mostra risco mais alto de estragos para a Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Litoral Norte e Norte — Foto: Defesa Civil/Divulgação

Mapa da Defesa Civil mostra risco mais alto de estragos para a Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Litoral Norte e Norte — Foto: Defesa Civil/Divulgação

A chance de estragos é maior na Grande Florianópolis, no Litoral Norte, no Norte e parte do Vale do Itajaí. Também pode ocorrer danos em parte da Serra e do Sul, mas o risco é menor.







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