Retorno do evento reuniu mais de 240 artistas de 44 cidades brasileiras e do exterior.

Com a realização do Ateliê Manohead, coordenado pelo artista Fabrício Garcia e com apoio do Governo de Garopaba, através da Secretaria de Educação e Cultura e Secretaria de Turismo, Esporte e Desenvolvimento, nos dias 14, 15 e 16 de abril, a cidade se tornou um verdadeiro ateliê durante o 4º Encontro de Pintura ao Ar Livre.

Devido a movimentação de artistas atrás de intercâmbio, experiências, aprendizado e pela atração do patrimônio arquitetônico e histórico que Garopaba oferece, o evento se tornou uma referência nacional na modalidade.

Mais de 240 inscritos de 44 cidades diferentes, de oito estados brasileiros e do exterior como Argentina, Venezuela e o Brasil, estiveram presentes nessa troca artística e cultural.

A abertura oficial e a confraternização foram sediadas na Casa de Cultura, sendo que o espaço também serviu de apoio para os artistas, passando informações, hidratação e alimentação.

Segundo Fabrício Garcia, conhecido como Manohead, o quarto encontro representou a retomada de um projeto que nasceu em 2017, no qual tivemos uma pausa por conta da pandemia, mas que agora as pessoas estavam engajadas em fazer acontecer.

“Com todo o carinho despertado nas edições passadas, fui recebendo apoio de voluntários dispostos a fazer acontecer. Pessoas que, assim como eu, acreditam no projeto. Em 30 dias, conseguimos um número de inscritos superior à das três edições anteriores juntas, um sucesso”, afirma.

Além da pintura ao ar livre, teve ações como dança, música, tai chi chuan, sketch tour, feira de artesanato, oficinas para bebês e outras atrações pelas ruas. Enquanto os artistas profissionais ou amadores que buscaram eternizar a paisagem em telas ou folhas com as mais diferentes técnicas, os espectadores tiveram uma experiência artística a partir da estética e das relações sociais. 

Como surgiu:

O “plein air”, que significa em inglês, pintura ao ar livre, se tornou conhecida através do movimento impressionista em meados do século 19, apesar de já ser da rotina de grupos isolados na Europa. Desde então, a prática vem ganhando adeptos em todo mundo. No Brasil, o movimento está crescendo, e já é comum ver pintores com seus cavaletes em cidades históricas e turísticas.

Texto: Assessoria/PMG