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Racismo em escolas: Criciúma lança protocolo de prevenção e enfrentamento nas unidades

  • - Objetivo é promover ações nas escolas da rede municipal de ensino – Foto: Divulgação

Ação da Secretaria de Educação busca trabalhar práticas para combater o racismo e promover equidade em unidades da rede municipal

A Prefeitura de Criciúma, por meio da Secretaria Municipal de Educação, lançou, na última semana, o Protocolo de Prevenção e Enfrentamento ao Racismo. A iniciativa busca promover ações de combate ao racismo e ensino da cultura africana e afro-brasileira entre todas as escolas da rede municipal.

Ações contra o racismo nas escolas

O lançamento ocorreu por meio do Programa Municipal de Educação para Diversidade Étnico-Racial. “O lançamento dessa cartilha é mais que necessária. É preciso que conversas como essa aconteçam e que essa bandeira seja levantada nas escolas”, destaca o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.


Lançamento da ação ocorreu na última semana – Foto: Divulgação/Decom


Responsável por promover ações e formações sobre a história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, o programa faz parte do Núcleo de Apoio Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo é favorecer a equidade racial no ambiente escolar.

“Projetos como esse são essenciais para a construção de ambientes que tenham diversidade cultural e que sejam igualitários para todos os nossos estudantes”, afirma o secretário de Educação de Criciúma, Celito Cardoso.

Apenas 29% das redes de ensino implementar ações

Segundo a pesquisa “Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira”, apenas 29% das redes de ensino brasileiras realizam ações para implementar a lei.

A Secretária de Educação de Criciúma está entre elas, ao lado de outros cinco municípios. “Ter uma coordenação criando e auxiliando ações com as escolas é muito relevante para o município. São iniciativas como esta que colocaram Criciúma como destaque nacional na pesquisa sobre implementação da Lei 10.639/03”, conta a coordenadora do PMEDER, Andreza Fidelis.

Agora, a pesquisa realizada por Geledés Instituto da Mulher Negra e Instituto Alana deve lançar um material. O material deve conter relatos das experiências e dos aprendizados das seis cidades brasileiras que realizam ações consistentes e perenes para implementação da legislação que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” em escolas públicas e privadas.

Sobre a Lei 10.639/03

Em 20 de dezembro de 1996, foi implementada a Lei 9.394, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em 9 de janeiro de 2003, a legislação 10.639/03 veio para alterá-la, e passou a incluir, em todo o âmbito escolar, o estudo e resgate de toda a história e a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.

Por ND+


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