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Educação

Universidade Gratuita pode cobrar exame toxicológico; deputados não garantem consenso

  • - Foto: ASCOM/SED/Reprodução/

Emenda ao Universidade Gratuita será analisada nesta terça-feira (11) na CCJ da Alesc; líder do governo e relator dizem que ideia não tem unanimidade

Estudantes do programa Universidade Gratuita poderão ser submetidos a exames toxicológicos durante o recebimento da bolsa. A proposta, prevista para ser analisada nesta terça-feira (11) entre os deputados estaduais, faz parte do pacote de emendas protocoladas ao projeto do governo de Santa Catarina, que prevê o pagamento de mensalidades em instituições privadas e comunitárias.

A votação da emenda está prevista para acontecer a partir das 16h na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). O relator da Universidade Gratuita na comissão, deputado Camilo Martins (Podemos), diz que não existe consenso no parlamento sobre a ideia do exame.

Líder do governo Jorginho Mello na Alesc, o deputado Edilson Massoco (PL) afirma que o executivo não faz “nenhum tipo de pressão” sobre a emenda.

“Existem várias emendas de diversos parlamentares para serem analisadas, não há nenhum tipo de pressão. Como parlamentar, o meu voto será favorável ao consenso sobre a emenda apresentada”, comentou.

O que será votado?

As emendas a serem analisadas hoje na CCJ e Comissão de Finanças fazem parte do  PLC (Projeto de Lei Complementar) 13/2023. Ele institui o programa Universidade Gratuita e estabelece, entre outros pontos, os requisitos necessários para a concessão das bolsas. Ou seja, são as regras para o programa ser colocado em prática.

Também será colocado em pauta nas comissões o PL 162/2023, que institui um novo formato para o Fumdes (Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior), de onde sairão os recursos para financiar as vagas nas instituições de ensino superior. Atualmente, esse fundo é regido pela Lei Complementar 407/2008, cuja revogação está prevista no PL.

A proposta é votar os dois projetos no plenário da Alesc na sessão de terça-feira (11). Ambos os projetos só andaram após a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 03/22 ser aprovada na quarta-feira (5), o que garantiu viabilidade jurídica aos demais.

Fonte: ND+


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