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Verão: conscientização sobre animais domésticos nas praias é reforçada por especialista

Em Garopaba, lei municipal proíbe a presença de pets na areia e no mar.

Você leva seu pet à praia? A presença de animais domésticos na areia e no mar pode causar danos à saúde das pessoas e dos próprios animais, e é proibida em Garopaba, segundo a Lei Municipal Nº 1469. Segundo o médico veterinário, Kleber Felipe Linhares, o que parece diversão, na realidade, pode ser prejudicial ao bichinho e aos humanos. “O primeiro passo para que as zoonoses deixem de ocorrer é a conscientização dos proprietários, para que sejam responsáveis pela conduta dos mascotes e, assim, eles sejam bem-vindos em outros locais públicos”, explica. 

As medidas já começam a partir das fezes deixadas na areia, que escondem  doenças como, por exemplo, o  bicho geográfico ou a toxocaríase. “Não podemos esquecer da Dirofilariose (o terrível verme do coração). Nossos amigos pets adquirem os vermes através da picada de mosquito, muito comum no nosso litoral. Esse verme na forma adulta se aloja no coração do animal causando, assim, uma insuficiência cardíaca e, posteriormente, a morte”, esclarece o veterinário Kleber. 

Outra informação importante diz respeito à dificuldade que os cães têm em perder calor. Os pets não possuem glândulas sudoríparas como os seres humanos, e transpiram pelas solas das patas e pela respiração. Como consequência,  a chance do bichinho ter uma hipertermia é maior, e pode levá-lo a óbito. O risco é maior para os animais com focinhos achatados como Pug, Shih-tzu, Boxer e Bulldogs. Ainda sobre o calor, a areia quente pode queimar os coxins plantares, conhecidos como almofadinhas das patas.

Ressalta-se também que a água do mar quando ingerida pelos animais pode desencadear casos de vômito e diarreia. Para finalizar, o veterinário Kleber reforça que  crises alérgicas dermatológicas ou oftálmicas - pele e olhos - podem ocorrer nos pets que possuem uma pele mais sensível. Em casos mais graves, nas áreas sem pigmentações, tumores malignos têm potencial de se desenvolverem. Para mais informações sobre as medidas de prevenção, entre em contato com a Secretaria de Agricultura e Pesca, no telefone (48) 3254-8179. 

Fonte: Assessoria/PMG


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