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Saúde

SC pode perder 64 mil doses de vacina contra Covid por causa de baixa procura, diz Dive

  • - Vacinas contra Covid-19 — Foto: Ricardo Wolffenbüttel/ Secom/ Arquivo

Cerca de 4,4 milhões de pessoas que poderiam se vacinar ainda não buscaram os postos de saúde. Doses começam a vencer em agosto.

A baixa procura por vacinas contra Covid-19 pode causar a perda de cerca de 64,7 mil doses do imunizante nos próximos meses em Santa Catarina, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC).

Entre as cerca de 5 milhões de pessoas que já poderiam ter recebido a dose de reforço bivalente, aproximadamente 4,4 milhões ainda não buscaram os postos de saúde para a imunização.

De acordo com a Dive, 52.788 doses vencem ainda em agosto. Para estas, o órgão solicitou extensão da validade das vacinas à Anvisa, que deverá fazer uma análise laboratorial dos produtos.

Há ainda entre 2.650 da marca Janssen, que possuem vencimento para setembro. Outras 9.320, do Instituto Butantan, têm data de validade para outubro.

"Para a vacinação bivalente, que está recomendada para toda a população adulta, a gente vê em torno de 10% de cobertura. Para a população pediátrica, temos uma vacina a partir dos seis meses de idade com cobertura de segunda dose de apenas 5%", informou o diretor da Dive/SC, João Fuck.

Nova variante

O Ministério da Saúde anunciou, na última semana, a confirmação do primeiro caso da variante EG.5 (popularmente conhecida como Éris) da Covid-19 no Brasil.

A paciente infectada é uma mulher de 71 anos, moradora da cidade de São Paulo. Seus sintomas tiveram início em 30 de julho, e ela recebeu tratamento em uma unidade hospitalar privada, sendo liberada no dia seguinte. Ela também estava com o esquema vacinal completo.

Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, que foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023. Desde então, tem-se observado um aumento constante no número de casos relacionados a essa variante.

Ainda de acordo com a OMS, até o momento, a subvariante EG.5 não demonstrou maior gravidade ou riscos significativos em comparação com outras variantes.

Apesar de poder escapar do sistema imunológico mais facilmente, como mostraram alguns testes, isso não implica em doenças mais severas, e o aumento de hospitalizações no Reino Unido não resultou em casos graves em UTIs.

Fonte: g1 SC


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