Por meio da fraude conhecida como “golpe do falso boleto”, os estelionatários buscam arrancar dinheiro dos internautas de forma ilegal

Usando o nome do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC), golpistas estão fazendo vítimas na internet. Por meio da fraude conhecida como “golpe do falso boleto”, os estelionatários buscam arrancar dinheiro dos internautas de forma ilegal. Apesar de prática ser antiga, ainda há quem não perceba os sinais de que se trata de um crime e, por isso, é necessário ficar atento aos meios de prevenção.

Os criminosos encaminham um e-mail falso usando o nome da instituição. No conteúdo, os golpistas alertam as vítimas, principalmente proprietários de empresas, de que serão alvos de uma averiguação, após uma denúncia de irregularidades. Os estelionatários afirmam ainda que se houver algum flagrante de inconformidade será cobrada uma multa em caso de não regularização.

O CBMSC reforça que o sistema utilizado pela corporação é o e-SCI e pode ser acessado diretamente no site oficial da instituição, no www.cbm.sc.gov.br. Os bombeiros também alertam os internautas para que não cliquem em links que poderão levá-los para sites ou aplicativos estranhos, além dos já conhecidos.

“Nós tivemos o conhecimento de alguns relatos de pessoas que receberam o e-mail com um boleto em anexo, cobrando uma taxa de incêndio, que é um serviço do Corpo de Bombeiros. Há links que levam para outras páginas onde a pessoa acaba sendo induzida ao pagamento e cai no golpe”, contou ao Engeplus o tenente-coronel Henrique Piovezam da Silveira, comandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4º BBM), que atende a área que vai de Urussanga a Passo de Torres, no Sul de Santa Catarina.

O militar ressalta que não é de costume dos bombeiros enviar o boleto por e-mail. Geralmente o contato é feito diretamente com o responsável por meio de aplicativos de mensagem. Silveira reforça também que as pessoas fiquem atentas ao endereço de e-mail, no caso da instituição, o padrão após o símbolo de @ é sempre o mesmo: exemplo@cbm.sc.gov.br.

Caso ainda haja dúvidas, a recomendação para a pessoa que recebeu o e-mail é procurar presencialmente o Corpo de Bombeiros.

Por redação RSC