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Prédio em frente a quartel de SC instala placas pedindo respeito e silêncio a manifestantes que ocupam espaço

  • - Ato em frente ao Batalhão em Florianópolis — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Fonte: g1 SC e NSC

Desde que as ações tiveram início, no bairro Estreito em Florianópolis, a polícia recebeu ao menos quatro boletins de ocorrências. Relatos foram de "transtornos decorrentes da aglomeração".

Moradores de um prédio residencial em frente ao 63º Batalhão do Exército em Florianópolis instalaram placas pedindo respeito e redução do barulho aos manifestantes que ocupam o local há cerca de 10 dias. O grupo antidemocrático, que é contrário ao resultado das eleições, se concentra em frente à base militar e já chegou a bloquear o trânsito em frente, causando tumulto e filas na região.

Moradores que passam pela região alegam que, principalmente à noite, motoristas passam buzinando, o que impede o descanso. A Polícia Civil investiga, por meio de um procedimento de termo circunstanciado, os responsáveis pelos atos.

"Zona de moradores. Por favor, respeitem o descanso. Evite buzinar após às 22h", diz a placa.

Segundo um morador do prédio, que pediu para não ser identificado por medo de retaliação, o grupo ocupa a frente do quartel desde 1º de novembro. Além dos bloqueios na rua, o que tem mais incomodado os moradores são gritos e buzinas à noite.

Por causa dos protestos, alguns manifestantes também chegaram a subir em uma estrutura onde está armazenado o gás, e danificaram uma haste da câmera de monitoramento.


Investigação

A apuração da Polícia Civil ocorreu após pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Desde que as ações no local tiveram início, a Polícia Civil recebeu ao menos quatro boletins de ocorrências. Em todos, os relatos foram de "transtornos decorrentes da aglomeração no local", afirmou o investigador.

Na terça-feira (8), foram instaladas grades para evitar que os manifestantes invadam o trânsito. Além disso, outra medida será a exigência para que a lei do silêncio predomine. Por conta disto, depois das 22h a determinação precisará ser respeitada.




Prédio em frente a quartel de Florianópolis que tem ato instala placas pedindo para manifestantes respeitarem descanso — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação


MPSC cobra PM sobre protestos

Em 7 de novembro, o MPSC pediu à PM de Santa Catarina para que detalhasse as ações tomadas para desobstruir vias urbanas ocupadas do Estado por grupos contrários ao resultado das urnas.

Segundo o órgão, a solicitação foi respondida dentro do prazo de 24 horas. Agora, o documento está sendo analisado.

Em Santa Catarina, pelo menos 12 empresários e agentes públicos foram identificados por financiar e organizar os bloqueios em rodovias federais e estaduais durante os atos. Os dados e informações constam em relatório sigiloso MPSC que foi entregue na terça ao ministro Alexandre de Moraes.

 

Preocupação em SC

O relatório, assinado pelo Procurador-Geral de Justiça do estado, Fernando Comin, reforçou a preocupação em relação à presença de idosos e crianças como escudos humanos nos bloqueios. Uma investigação do órgão já busca identificar os pais ou responsáveis dos menores.

O MPSC também relatou os atos de violência praticados contra as forças de segurança. Na segunda, dois policiais rodoviários federais ficaram feridos após serem agredidos por manifestantes. Um homem que foi preso em flagrante vai responder por tentativa de homicídio.

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