Bebê dado como morto chora dentro do caixão durante sepultamento
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Anime
One Piece e a maratona que conquista gerações
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Imagem Reprodução Internet - Ambulância do SAMU passa por manutenção e serviço é mantido com apoio da frota municipa
Por Allan Royer
Se você conhece pelo menos um pouco do ‘’mundo dos animes’’, mesmo que de longe, provavelmente já ouviu falar de One Piece. Se você não conhece, vou te explicar rapidinho é um anime sobre piratas que buscam o lendário tesouro do Rei dos Piratas, Gol D. Roger. Criado em 1997 por Eiichiro Oda, a obra já ultrapassou a impressionante marca de 1.100 episódios no anime e mais de 100 volumes no mangá. E, mesmo com esse número assustador, continua atraindo novos fãs.
O curioso é que One Piece virou quase um “desafio nerd”. Muitos que começam a assistir compartilham a mesma frase: “Vou tentar, mas acho impossível chegar até o fim” pra ser sincero, eu fico nesse time que acha impossivel, já tentei mas ainda não consegui. Só que pra algumas pessoas acontece o chamado “efeito One Piece”: quando a pessoa mergulha na história, descobre alguns personagens carismáticos, arcos emocionantes e um universo tão rico que a jornada deixa de ser longa para se tornar viciante.
Esse fenômeno levanta uma pergunta interessante: por que ainda assistimos histórias tão extensas em uma época de imediatismo? A resposta pode estar justamente na profundidade que obras assim oferecem. Diferente de séries rápidas da Netflix que duram uma tarde, One Piece exige tempo, mas recompensa com narrativas complexas e mensagens que atravessam gerações.
Além disso, a adaptação em live-action da Netflix, lançada em 2023, trouxe novos olhares para a obra. Muitos que nunca arriscariam encarar mil episódios, deram uma chance depois da série que foi o meu caso. Alguns até se aventuraram no anime.
No fundo, One Piece é mais que um anime. É um lembrete de que grandes jornadas valem a pena, mesmo em um mundo cada vez mais apressado. Talvez seja por isso que, mesmo após quase 30 anos, a obra siga firme, com seus fãs ansiosos para ver até onde a tripulação dos Chapéus de Palha vai chegar.
E você? Vai encarar o desafio de começar ou já faz parte do barco?
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