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Brasil é eliminado do Mundial masculino de vôlei após derrota para Sérvia

  • Imagem : Getty Imagens - Brasil é eliminado do Mundial masculino de vôlei após derrota para Sérvia

Acasos e falhas técnicas determinam fim da campanha brasileira, que termina fora do pódio pela primeira vez em 27 anos

A seleção brasileira masculina de vôlei encerrou sua participação no Campeonato Mundial em 17º lugar, a pior colocação do país na história da competição. A eliminação veio após a derrota por 3 a 0 para a Sérvia, combinada com detalhes do saldo de sets e resultados de outros jogos que não favoreceram o Brasil.

O desempenho brasileiro contra os sérvios contrastou com a atuação anterior, quando a equipe venceu a República Tcheca por 3 a 0 com extrema eficiência. Contra a Sérvia, a seleção apresentou um desempenho apático e falhas estratégicas que comprometeram qualquer chance de classificação.

Entre as decisões questionadas da comissão técnica, está a escalação de titulares da Liga das Nações no banco, como Lucas Bergmann e Honorato, enquanto Lucarelli, que teve boa performance no jogo anterior, cometeu erros cruciais sem ser substituído.

O acaso também pesou na eliminação: bastava que a China convertesse um set point contra a República Tcheca para que o Brasil garantisse a vaga nas oitavas de final. Os chineses não aproveitaram a chance, encerrando de vez as esperanças brasileiras.

Além dos fatores técnicos, o time enfrentou questões emocionais. O técnico Bernardinho perdeu a mãe horas antes da partida, e o clima de comoção não se refletiu positivamente em quadra.

Apesar do resultado negativo, especialistas destacam que a seleção mantém um nível competitivo elevado, evidenciado pelo bronze na Liga das Nações e pelo potencial de recuperação para próximas competições, incluindo o Pré-Olímpico e o Mundial de 2027.

O Mundial deste ano também trouxe surpresas em outras seleções tradicionais: França, bicampeã olímpica, foi eliminada precocemente, enquanto a Itália escapou de uma eliminação precoce graças a vitória sobre a Ucrânia.

Por Redação RSC

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