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Cortez critica diretoria do Avaí ao explicar saída: "A forma que eles conduziram não foi legal"

  • - Cortez defendeu o Avaí em 2022 — Foto: Leandro Boeira/Avaí

ge — de Florianópolis

Segundo o lateral, presidente Júlio Heerdt havia sinalizado a renovação de contrato

O lateral-esquerdo Cortez criticou a postura do presidente Júlio Heerdt, do Avaí, ao falar sobre a saída do clube catarinense depois do rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro. A declaração foi dada ao jornalista Duda Garbi.

– A forma que eu saí do Avaí não foi legal. Não foi legal a forma que eles conduziram. O meu filho tinha acabado de fechar com o Figueirense, e eu estava gostando do Avaí, da cidade... – disse ele.

O defensor de 35 anos afirmou que esperava permanecer em Florianópolis após a primeira conversa que teve com o dirigente azurra. No entanto, semanas depois, foi surpreendido com uma nova posição do Leão da Ilha.


De acordo com o experiente jogador, a parte financeira não foi problema na negociação.


– O presidente me elogiou na frente de todo mundo: "Cortez, você surpreendeu todo mundo. Você não se machuca". Ele começou a elogiar. O time não conseguiu se manter, eu machuquei, fiquei fora dos 10 jogos finais, tive uma pubalgia, me machuquei no jogo, deu grau 3, não tinha como jogar. O presidente falou: "Cortez, a gente quer ficar com você, mas estou até com vergonha de fazer uma proposta pra você". Eu respondi: "Presidente, graças ao bom Deus, a minha questão financeira não é o problema. Não adianta falar que pode me dar R$ 20 mil, R$ 30 mil". Eu sei que é muito dinheiro, mas não vai mudar a minha vida hoje. O que eu quero é estar perto dos meus filhos, minha família está bem aqui, quero ajudar o time no centenário". Mas nada de resolver. O meu empresário me chamou e disse que conversou com o Alex e não tinham mandado o meu nome na lista – completou.


Cortez, então, entrou em contato novamente com o presidente Júlio Heerdt para entender o que havia acontecido para a desistência na renovação.


– Eu liguei para o presidente para saber o que aconteceu, se tinha feito alguma coisa. "Não tem nem um mês que você falou que queria contar comigo e mudou". Eu sei que não foi por opção do Alex o que aconteceu. O Alex não pegou o meu nome lá. Ele (presidente) falou: "Você mudou o patamar aqui. Infelizmente, você se machucou na reta final, mas o diretor que chegou e o cara de análise de mercado acharam melhor contratar um outro jogador. Eu falei: "Tudo bem, então o cara da análise de mercado é quem dá o feedback? Não é o presidente? A caneta está na tua mão". Foi o cara da análise de desempenho. Quando o Barroca ainda estava lá, ele já queria empurrar jogador. O Barroca pedia atacante, mas ele falava: "Tem seis laterais para mostrar". O negócio era mais pessoal. O presidente falou: "Você quer que eu fale para o seu nome voltar na lista?" Eu respondi: "Não precisa. Eu quero estar num lugar que sou desejado e não tolerado. Se você deseja contar comigo, você já sabia. Se fosse me dar R$ 10 mil ou R$ 20 mil não ia mudar para mim. Mas desde o momento que você transfere para outras pessoas, já mostra que você não quer contar". Eu continuo respeitando a instituição. Não era questão de dinheiro. Se o Avaí falasse que só tinha R$ 10 mil para dar, tudo bem. Eu estava mais preocupado com a minha família.


Cortez atuou em 35 partidas pelo Avaí na temporada, entre Catarinense, Copa do Brasil e Brasileirão.


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