Campeão da Libertadores, Rubro-Negro encara os franceses na final da Copa Intercontinental da Fifa

Em busca de mais um capítulo histórico, o Flamengo entra em campo nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), para enfrentar o Paris Saint-Germain, da França, na final da Copa Intercontinental de Clubes da Fifa. A decisão será disputada no estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Catar.

Classificado para a competição após a conquista da última edição da Copa Libertadores da América, o Rubro-Negro tenta voltar a levantar um troféu de alcance mundial, feito alcançado pela primeira e única vez em 1981.

Às vésperas da decisão, o técnico Filipe Luís destacou a relevância histórica da geração campeã mundial há mais de quatro décadas e reconheceu o impacto daquele time na construção da identidade do clube. “Nunca nenhuma geração será maior do que a de 1981, que foi a primeira. O fato de existirem 40 milhões de flamenguistas é produto daquela geração. Quantos Arthurs existem por causa do Zico? Quantos Leandros? Foi uma equipe que marcou época e fez os pais levarem os filhos aos estádios por anos”, afirmou em entrevista coletiva concedida na terça-feira (16).

Agora, em 2025, o desafio será diante de um PSG embalado pela inédita conquista da Liga dos Campeões da Europa. Para Filipe Luís, a decisão representa uma oportunidade rara na carreira de qualquer atleta ou treinador. “Teremos a chance de disputar mais uma final. Há jogadores que passam toda a carreira sem chegar sequer a uma semifinal de competição importante. Meu foco é estar no melhor nível mental possível para montar o plano ideal, vencer um jogo complicado contra o PSG e ser campeão com o Flamengo, que é a nossa maior motivação”, ressaltou.

Do lado francês, a partida também carrega um significado especial. O clube parisiense busca o primeiro título mundial de sua história. Em 2024, o PSG esteve perto desse objetivo ao chegar à final da Copa do Mundo de Clubes, mas acabou derrotado pelo Chelsea, da Inglaterra.

O técnico Luis Enrique destacou a importância do confronto e a chance de marcar o nome do clube no cenário global. “Sabemos o quanto esse jogo é importante. Isso representa muito para nós. Marcar a história do PSG foi um objetivo na temporada passada e continua sendo agora. É a primeira vez que temos a possibilidade de conquistar esse troféu”, afirmou.

Questionado sobre enfrentar novamente uma equipe brasileira, após a derrota para o Botafogo na Copa do Mundo de Clubes, o treinador espanhol projetou um duelo diferente. “O Botafogo atuou mais fechado, defendendo em seu campo. O Flamengo não joga assim. É um time que trabalha bem a bola, constrói desde trás e pressiona muito sem ela. É fisicamente forte, com jogadores experientes e de muita qualidade, acostumados a grandes decisões. Será uma final apaixonante”, analisou.

Para a decisão, o Flamengo contará com força máxima. O atacante Pedro, que voltou a atuar diante do Pyramids, do Egito, está à disposição, mas deve iniciar no banco de reservas. A tendência é que Filipe Luís escale a equipe com: Rossi; Varela, Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Jorginho e Arrascaeta; Carrascal, Plata e Bruno Henrique.

Por Redação RSC, com informações da Agência Brasil

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