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Dia do Orgulho LGBTQIA+: conheça a origem desta data tão importante, celebrada em 28 de junho

  • - Foto: shutterstock/Reprodução - Registro de uma marcha LGBT

A data faz referência a um evento ocorrido no final da década de 1960, em Nova York

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado nesta sexta-feira, 28 de junho. A data é uma referência às manifestações ocorridas em 28 de junho de 1969 em frente ao bar Stonewall Inn, em Nova York, quando ativistas enfrentaram a polícia lançando pedras. Este evento, também conhecido como Dia da Libertação da Rua Christopher, se tornou um símbolo importante na história da comunidade LGBTQIA+. 

Entenda o que foi a Revolta de Stonewall

A Revolta de Stonewall é o nome dado aos protestos que começaram em 28 de junho de 1969, quando um grupo de policiais invadiu o bar Stonewall Inn, no bairro de Greenwich Village, em Nova York, como explica o artigo "Nosso Stonewall", publicado na revista "A 50 anos de Stonewall, a revolta continua".

Segundo o documento, o enfrentamento foi causado por uma batida policial na qual os agentes da polícia prenderam pessoas transgêneras, drag queens e drag kings presentes no local acusados de travestismo, que naquela época era ilegal em Nova York.

Isso despertou a raiva e a rebeldia das pessoas presentes, que reagiram à invasão. A hostilidade entre os envolvidos aumentou até chegar à agressão física e ao levante da comunidade queer. O distúrbio não durou apenas uma noite, mas se estendeu pelos próximos quatro dias, conforme relata o artigo.

"Esse evento é considerado o início do movimento de liberação gay e um marco histórico para os movimentos de dissidência sexual", afirma o documento.

Veja o que significa a sigla LGBTQIAPN+

L – Lésbica : mulher que é atraída afetiva e/ou sexualmente exclusivamente por mulheres.

G – Gay : homem que é que atraído afetiva e/ou sexualmente exclusivamente por homens.

B –  Bissexual (ou Bi) : pessoa que é atraída afetiva e/ou sexualmente por outras pessoas de qualquer gênero.

Conforme o manifesto bissexual, publicado em 1990 na revista americana Anything That Moves, a bissexualidade não é binária, mas plural. O “bi” não significa dois gêneros, mas o oposto de “monossexual”, sendo uma orientação sexual fluída.

Ainda segundo o manifesto, a bissexualidade não tem relação direta com poligamia, promiscuidade, infidelidade ou comportamento sexual inseguro – esses comportamentos podem ser tidos por quaisquer pessoas, de quaisquer orientações sexuais.

T – Transgênero : diferentemente das letras anteriores, o T não se refere a uma orientação sexual, mas a identidades de gênero. Também chamadas de “pessoas trans”, elas podem ser transgênero (homem ou mulher), travesti (identidade feminina) ou pessoa não binária, (que se compreende além da divisão binária "homem e mulher’). 

Q – Queer : termo abrangente que se refere a pessoas que não são exclusivamente heterossexuais e cisgêneros. O termo Queer também é utilizado para descrever identidades e expressões de gênero que vão além dos binarismos “homem e mulher”, “homossexual e heterossexual”.

I – Intersexual : pessoa que nasce com anatomia reprodutiva ou sexual, ou ainda com um padrão de cromossomos, que não pode ser classificado (a) como sendo de macho ou fêmea.

É comum a prescrição de terapia hormonal e a realização de cirurgia para essas pessoas, com o objetivo do que seria "adequar" a aparência e a funcionalidade de suas genitálias, — procedimentos que ocorrem muitas vezes antes dos 24 meses. de vida.

Contudo, muitas pessoas submetidas a esses processos relatam que não se adaptaram e rejeitaram o sexo designado, respaldando uma conduta terapêutica que defende o adiamento da intervenção até que, mais velha, a pessoa possa participar da tomada da decisão.

A – Assexual : pessoa que não é atraída sexualmente por ninguém. Pode haver atração romântica/afetiva ou não.

+  O símbolo de “mais” no final da sigla aparece sempre para incluir outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, mas que não aparecem em destaque antes do símbolo. A ideia é incluir toda a diversidade, sem deixar ninguém para trás. 

Além dessas letras, que são as mais comuns, atualmente, há algumas correntes que indicam para uma sigla completa ser: LGBTQQICAAPF2K+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Questionando, Intersexuais, Curioso, Assexuais, Aliados, Pansexuais, Polissexuais, Familiares, 2-espíritos e Kink).

Por redação RSC

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