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Após 28 semanas intensas, fenômeno meteorológico diminui sua atividade e trás alterações climáticas para o Sul do Brasil
Após uma prolongada fase de intensidade, o El Niño finalmente começa a perder força, marcando o fim de 28 semanas de atividade, conforme relatado por fontes meteorológicas. Durante esse período, o fenômeno registrou uma anomalia de temperatura positiva, indicando seu impacto sobre a região do Pacífico.
Os dados compilados pela MetSul Meteorologia revelam uma transição do El Niño para uma fase moderada, caracterizada por uma redução nas anomalias de temperatura da superfície do mar, que agora variam entre 1ºC e 1,4ºC. Esse declínio contrasta com os meses anteriores, nos quais as medições indicavam valores significativamente mais altos, frequentemente superiores a 1,5ºC.
Observações recentes apontam que, desde agosto do ano anterior, o Pacífico Equatorial Centro-Leste tem experimentado uma sucessão de semanas com anomalias de temperatura consideradas fortes a muito fortes, todas superiores a 1,5ºC. No entanto, essa tendência parece estar se revertendo, marcando uma mudança significativa nas condições climáticas da região.
Enquanto isso, os Litorais do Peru e Equador, na área conhecida como Niño 1+2, exibiram uma anomalia de aproximadamente +0,79ºC no final de fevereiro.
Essa alteração nas temperaturas do Pacífico Equatorial também tem implicações para o clima regional, especialmente no Sul do Brasil, onde a presença de uma anomalia positiva tem sido associada a um aumento nas precipitações.
Embora as chuvas sejam bem-vindas nessa região, é importante ressaltar que, em julho do ano passado, as anomalias de temperatura chegaram a atingir 3ºC, destacando a volatilidade e a complexidade desse fenômeno climático e suas consequências.
Por Redação RSC
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