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Falta de medicamento controlado preocupa moradores de Imbituba

  • - Foto: imagens internet

Moradora expressou sua frustração e preocupação com a falta de acesso ao tratamento adequado

No dia 21 de março, durante o programa “Espaço Aberto” da Rádio 89, mais uma vez foi discutida a persistente falta de medicamentos em Imbituba. Uma ouvinte do bairro Roça Grande, relatou que desde janeiro deste ano tem enfrentado dificuldades para obter o medicamento na farmácia básica municipal.

Segundo o relato da ouvinte, que faz uso do Citalopram há cerca de três anos, remédio controlado essencial no tratamento da depressão. A situação se agravou nos últimos meses, após uma nova gestão assumir a Secretaria de Saúde. Anteriormente, sob a gestão anterior, a falta do medicamento não era uma ocorrência frequente. No entanto, desde dezembro passado, a escassez tornou-se constante.

“Infelizmente quando vou para a farmácia nunca tem ninguém, tá sempre vazio por falta de remédio. Quando eu vou ali e pergunto, elas dizem que não tem previsão. Na última vez que eu fui, elas ficaram de me ligar para avisar quando chegasse os remédios, e até hoje eu tô esperando a ligação delas”, relata a ouvinte.

Após a Secretaria de Saúde informar que havia adquirido 5 mil unidades do medicamento, a expectativa era de que a situação se normalizasse. No entanto, ontem, 3, ao procurar a farmácia básica municipal, a ouvinte constatou que o remédio novamente estava em falta. Mesmo diante das promessas das autoridades de saúde, a situação persiste, deixando os pacientes em uma situação vulnerável.

Em entrevista à equipe do RSC, a ouvinte expressou sua frustração e preocupação com a falta de acesso ao tratamento adequado, destacando a importância do medicamento para sua saúde mental e lamentando o descaso das autoridades. Ela também ressaltou a dificuldade enfrentada por outros pacientes que dependem do Citalopram e não têm condições financeiras para adquiri-lo no mercado.

Diante das recorrentes reclamações dos moradores, procuramos a Secretaria de Saúde, onde afirmou que está ciente da gravidade da situação e está tomando medidas para resolver o problema. Segundo a Secretaria, o consumo do medicamento está alto e eles estão se preparando para uma compra de 50 mil unidades. No entanto, todas as distribuidoras enfrentam dificuldades para fornecer o medicamento.

Os moradores aguardam ansiosamente uma solução para o problema, pois a falta de acesso a medicamentos essenciais compromete diretamente a qualidade de vida e a saúde da população. A falta de transparência e a demora nas providências por parte das autoridades de saúde são motivo de indignação para os cidadãos imbitubenses, que clamam por uma resposta efetiva e imediata para garantir o acesso aos tratamentos necessários.

Por redação RSC


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