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Segurança
Culpa da cachaça? Discussão leva a quase assassinato e ocultação de corpo em obra de SC
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(Imagem Divulgação/Polícia Civil de Santa Catarina) - Culpa da cachaça? Discussão leva a quase assassinato e ocultação de corpo em obra de SC
O caso veio à tona após uma terceira pessoa ser abordada para participar do crime e denunciar o ocorrido
Um momento de descontração entre dois trabalhadores de obra em Balneário Camboriú (SC) na última sexta-feira (15) terminou em uma tentativa de assassinato. Após uma alegada agressão enquanto bebiam cachaça, um homem tentou matar seu colega de trabalho a marteladas, sem sucesso, sendo detido em flagrante.
O caso veio à tona após uma terceira pessoa ser abordada para participar do crime, ele recusou colaborar e alertou as autoridades. A DIC (Divisão de Investigação Criminal) da Polícia Civil assumiu a investigação e esclareceu os eventos.
A vítima do quase assassinato foi encontrada gravemente ferida e incapaz de se comunicar, porém estável, segundo os socorristas. Foi imediatamente encaminhada ao Hospital Marieta Konder, em Itajaí (SC), para tratamento.
O autor, que confessou a tentativa de homicídio, disse que tudo ocorreu durante a madrugada na obra. Após uma discussão enquanto bebiam cachaça, a vítima o agrediu. Em retaliação, ele esperou até que ela adormecesse, pegou um martelo e a golpeou duas vezes na cabeça.
Em seguida, transportou o colega para o andar de cima da construção e o jogou pela janela no terreno dos fundos, antes de cobri-lo com uma caixa d’água. Ao tentar recrutar ajuda de um terceiro para ocultar o corpo, foi denunciado por este à Polícia Civil.
Autor do crime tenta enganar policiais
Quando os policiais chegaram, o autor alegou ter somente brigado e que a pessoa com quem discutiu teria ido embora, mas as evidências de sangue e a caixa d’água virada levaram à descoberta da vítima.
O responsável pela tentativa de assassinato foi preso em flagrante, enquanto equipes do CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) e SAMU prestaram os primeiros socorros à vítima. O martelo utilizado no crime foi descartado pelo próprio autor.
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