Banhistas são resgatados após ignorarem sinalização de perigo na Praia do Cavalinho, em Laguna
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Imagem iStock - Banhistas são resgatados após ignorarem sinalização de perigo na Praia do Cavalinho, em Laguna
Três pessoas foram arrastadas pela correnteza; uma delas estava alcoolizada, segundo salva-vidas
Três banhistas foram resgatados por guarda-vidas na tarde de quinta-feira (25), após serem arrastados pela correnteza na Praia do Cavalinho, em Laguna, localizada entre as praias do Gi e do Sol. A ocorrência foi registrada por volta das 17h40 e exigiu a atuação de equipes de salvamento de toda a região.
Segundo informações dos bombeiros, o grupo entrou no mar em um trecho sinalizado com bandeiras de alerta, indicando risco elevado devido à presença de correntes de retorno. Mesmo assim, as vítimas acessaram a água em área não recomendada.
O primeiro resgatado foi um homem que se afastou dos amigos e acabou puxado pela correnteza. Ele foi retirado com o auxílio de equipamentos de salvamento e levado até a areia. De acordo com os guarda-vidas, o banhista apresentava sinais de embriaguez, recusou atendimento médico e deixou o local após o resgate.
Durante a ação, um jovem de 18 anos entrou no mar para tentar ajudar o amigo, mas também foi surpreendido pela força da correnteza. Ele foi resgatado em grau 2 de afogamento, recebendo atendimento imediato dos bombeiros.
Minutos depois, uma terceira pessoa, um homem de 39 anos ignorou novamente a sinalização de perigo e acabou sendo arrastado. Ele foi retirado da água sem apresentar grau de afogamento, mas também precisou de apoio da equipe de salvamento.
A ocorrência contou com reforço de equipes do Corpo de Bombeiros de Laguna, que destacaram a importância da prevenção e da obediência às bandeiras de sinalização. Os profissionais lembram que entrar no mar em áreas perigosas aumenta exponencialmente o risco de afogamento e dificulta o trabalho de resgate.
Importância da sinalização e riscos ignorados
O Corpo de Bombeiros reforça que as bandeiras têm a função de orientar os banhistas sobre as condições do mar. Cada cor indica um nível de risco, e a presença de bandeiras vermelhas ou pretas deve ser interpretada como alerta máximo. Mesmo quando o mar parece calmo, correntes de retorno podem se formar, puxando pessoas para pontos profundos rapidamente.
Além disso, o consumo de álcool antes do banho de mar é considerado um dos principais fatores agravantes. A bebida reduz reflexos, equilíbrio e percepção de perigo, o que torna a vítima mais vulnerável e dificulta a resposta em situações críticas.
Por Redação RSC

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