Garopaba realiza Semana da Educação no Trânsito com ampla programação voltada a alunos e professores
.png?1749059554)
Segurança
Pai suspeito de matar filho de 11 anos em João Pessoa é preso após se entregar em SC
-
Imagem Reprodução Internet - Pai suspeito de matar filho de 11 anos em João Pessoa é preso após se entregar em SC
Criança, que era autista e tinha deficiência visual, foi encontrada morta dentro de um saco plástico em área de mata; investigação aponta que crime ocorreu logo após encontro entre pai e filho
Um crime que chocou o país mobiliza as polícias da Paraíba e de Santa Catarina. O corpo de um menino de 11 anos, desaparecido desde sexta-feira (31), foi encontrado na noite deste sábado (1º) em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa (PB). O pai da vítima, identificado como Davi Piazza Pinto, é o principal suspeito e foi preso em Florianópolis, após se apresentar espontaneamente à polícia.
De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, Davi havia viajado de Santa Catarina até João Pessoa para visitar o filho, que morava com a mãe. O homem afirmou querer se reaproximar da criança e chegou a combinar de levá-lo para passar um período com ele em Florianópolis. No entanto, após o encontro, o menino desapareceu e o pai passou a dar respostas evasivas à mãe.
O delegado Bruno Germano informou que o suspeito confessou o crime ao telefone antes de se entregar. Ele revelou o local onde havia ocultado o corpo, permitindo que a polícia localizasse a vítima. O menino foi encontrado dentro de um saco plástico preto, parcialmente enterrado em uma cova rasa.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte foi asfixia por sufocação. O corpo também apresentava marcas no abdômen e uma queimadura no ombro, esta última provocada pela exposição ao sol, segundo os peritos.
A Polícia Militar e equipes de perícia realizaram buscas intensas desde o desaparecimento da criança. Agora, o caso segue sob investigação da Polícia Civil da Paraíba, que busca esclarecer as motivações do crime e se houve premeditação.
O assassinato do menino, que era autista e tinha deficiência visual, causou grande comoção e reacendeu o debate sobre a necessidade de mais políticas públicas de proteção a crianças em situação de vulnerabilidade familiar.
Por Redação RSC
Geral
Deixe seu comentário