Imbituba ganha 1º jogo de cartas educativo sobre sua história e cultura
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Por Renildo Ferreira
Nesta semana, em que celebramos o Dia Mundial da Bicicleta (3 de junho), nossa coluna relembra dois momentos marcantes da história da inovação. Em 1790, surgia na França o celerífero, um veículo simples de madeira que pode ser considerado o primeiro passo rumo à bicicleta moderna. Quase dois séculos depois, em 5 de junho de 1977, outro salto revolucionário acontecia: o lançamento do Apple II, o primeiro computador pessoal a conquistar o grande público.
Ambos os inventos — um movido pelas pernas, outro pelas ideias — representam o espírito do pioneirismo: transformar a vida cotidiana com criatividade, coragem e visão de futuro.
Celerífero: o avô da bicicleta
Criado na França no final do século XVIII, o celerífero é considerado o ancestral da bicicleta. Feito inteiramente de madeira, o veículo não tinha pedais nem direção articulada — o movimento era feito com os pés no chão, como se a pessoa estivesse correndo sentada. A invenção é atribuída ao conde francês Mede de Sivrac, por volta de 1790. Embora simples e rudimentar, o celerífero foi um marco no desenvolvimento dos meios de transporte individuais, abrindo caminho para o surgimento da draisiana e, mais tarde, da bicicleta como a conhecemos hoje.
Em 5 de junho de 1977, o mundo testemunhou um divisor de águas na história da informática: começava a ser vendido o Apple II, o primeiro computador pessoal de sucesso comercial. Criado por Steve Wozniak e lançado pela recém-fundada Apple Computer, o modelo trouxe pela primeira vez ao público um computador com teclado, monitor colorido e acesso facilitado — tudo em um só aparelho, pronto para uso doméstico ou profissional.
Com ele, a ideia de que computadores eram apenas para grandes empresas ou centros acadêmicos começou a mudar. O Apple II inaugurou a era dos PCs e abriu caminho para a revolução digital que transformaria o cotidiano das pessoas nas décadas seguintes.
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