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Palmeiras vai reclamar na CBF e aumenta tom: "Arbitragem não tem direito de interferir"

  • - Os capitães Marcos Rocha e Hulk com a equipe de arbitragem de Atlético-MG x Palmeiras — Foto: Cesar Greco

ge — Belo Horizonte

Clube ficou bastante incomodado com atuação do árbitro e do VAR na vitória sobre o Atlético-MG. Presidente Leila Pereira deve ir à sede da entidade na próxima segunda-feira

A reclamação do Palmeiras sobre a arbitragem na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, quarta-feira, no Mineirão, não terminará nas declarações do diretor Anderson Barros, ainda em Belo Horizonte (MG).

O clube vai enviar um documento detalhado à CBF, contestando decisões da equipe de arbitragem, incluindo o VAR. A presidente Leila Pereira, também, irá à sede da entidade provavelmente na segunda-feira para tratar de erros que o clube considerou "inaceitáveis".

Os principais lances que geraram revolta foram um pênalti não marcado em Atuesta e o segundo gol anulado, já no fim da partida.

É padrão do Palmeiras enviar ofícios à entidade, questionando nos bastidores quando se sente prejudicado, mas o clube desta vez elevou o tom publicamente.

Bastante incomodado com o desempenho da equipe liderada pelo juiz Marcelo de Lima Henrique, Anderson Barros repetiu durante seu pronunciamento que não deseja ver a reta final do Campeonato Brasileiro marcada por problemas com a arbitragem.

– Faltam 10 rodadas para acabar o campeonato, e a arbitragem não tem direito de interferir nestes resultados – resumiu.

– Precisamos chamar a atenção da diretoria de arbitragem, da CBF. Não podemos permitir que isto aconteça em uma reta final de uma competição como essa, em um campeonato tão difícil como é o Brasileiro – prosseguiu.

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras — Foto: Thiago Ferri

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras — Foto: Thiago Ferri

O Verdão teve questões marcantes com a arbitragem ao longo desta temporada. No Brasileiro, o próprio diretor de futebol já havia se manifestado depois da vitória sobre o Ceará, no Castelão.

Mas os casos mais emblemáticos foram nas eliminações para o São Paulo, na Copa do Brasil, e Athletico, pela Libertadores.

No primeiro caso, a CBF admitiu um erro no protocolo de checagem do VAR na jogada que originou o pênalti para o São Paulo. Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem, pediu desculpas pessoalmente à presidente Leila Pereira, que na época chegou a tratar o lance como "crime".

Depois, contra o Furacão, Abel Ferreira definiu como "revolta" o sentimento pela forma como o time perdeu a classificação para a final da Libertadores.

Ainda que tenha concordado com a expulsão de Murilo naquele jogo, o português entendia que Alex Santana também deveria ter recebido o cartão vermelho na primeira etapa.

Líder do Campeonato Brasileiro com 60 pontos e nove de vantagem para o Fluminense, segundo colocado, o Verdão terá atenção redobrada nos bastidores nestas rodadas finais.

O time volta a campo na segunda-feira, para enfrentar o Botafogo, e chegou a 92,8% de chances de conquistar o Campeonato, segundo dados do Espião Estatístico do ge.



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