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Amazônia e Pantanal registram 21.289 focos de incêndio em 2024

  • Imagem Douglas Magno/AFP - Amazônia e Pantanal registram 21.289 focos de incêndio em 2024

Número é o maior desde 1988

Desde janeiro de 2024, a Amazônia e o Pantanal enfrentam um dos piores anos em termos de incêndios florestais, contabilizando 21.289 focos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este número é o maior já registrado desde o início das contagens, em 1988, superando o recorde anterior de 21.217 focos em 2022.

Os estados da Amazônia Legal, incluindo Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia, concentram mais de 80% dos incêndios das últimas 24 horas. O Amazonas lidera os registros, com 6.054 focos em setembro até o último domingo (22).

No Acre, a situação é alarmante, com mais de 3.000 focos de incêndio registrados desde o início de setembro. Diante da gravidade da situação, o Ministério Público do Acre entrou com uma ação civil pública pedindo que o Estado tome medidas urgentes, como a proibição do uso do fogo na agricultura e a criação de uma força-tarefa para combater os incêndios.

Em Mato Grosso, os brigadistas enfrentaram mais de 50 focos de incêndio em apenas um dia, com o fogo afetando áreas de terras indígenas. Enquanto isso, a seca nos rios da região tem atingido níveis críticos, com muitos rios apresentando volumes inferiores aos mínimos históricos.

O Rio Paraguai, por exemplo, atingiu apenas 35 cm em Cáceres, quando o nível esperado para esta época do ano é de 1,54 m. Além disso, o Rio Acre, em Rio Branco, está próximo de atingir a mínima histórica de 1,24 m.

Os dados do Sistema de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) mostram que os níveis de água continuam a cair. O Rio Negro em Manaus chegou a 14,5 m, e o Rio Solimões atingiu 4,29 m, caracterizando uma situação de seca extrema.

A situação no Pantanal é igualmente preocupante, com rios em queda e alguns já abaixo da normalidade histórica. A Estação de Ladário, referência para o Pantanal, se aproxima da mínima histórica.

Os desafios enfrentados pela Amazônia e pelo Pantanal não são apenas questões ambientais, mas refletem uma crise que requer ações imediatas e efetivas para preservar esses biomas essenciais.

Por Redação RSC, com informações da Agência Brasil 

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