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Brasil registra quase 1.800 focos de incêndio nas últimas 24 horas

  • Imagem Queimada no Pantanal - Luiz Fernandes / WWF Agência O Globo -

Lula convoca reunião de emergência para discutir estratégias e enfrentar a crise

O Brasil enfrenta uma das maiores crises ambientais já vistas, com quase 1.800 focos de incêndio registrados nas últimas 24 horas, de acordo com dados do sistema BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

O Cerrado é a região mais afetada, concentrando 50,8% dos focos, totalizando 912 ocorrências. A região Sul do país, por sua vez, experimentou um aumento alarmante de 1.623% nos registros de focos de incêndio em comparação com o mesmo período de 2023.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com diversos ministros e representantes de órgãos ambientais nesta segunda-feira (16), com o objetivo de discutir estratégias para enfrentar a crise. 

Além dos ministros, participaram da reunião representantes do Ibama, do ICMBio e o secretário-executivo da Saúde, Swedenberger Barbosa. A pauta incluiu medidas para combater os incêndios em larga escala e enfrentar a seca histórica que contribui para a gravidade da situação.

Uma série de medidas já foram anunciadas pelo governo, incluindo a determinação do regime de emergência climática pelo ministro Flávio Dino e propostas para confiscar terras de responsáveis por incêndios criminosos. O aumento dos focos tornam urgentes ações coordenadas e eficazes para mitigar os danos ambientais e proteger as áreas afetadas. 

Animais em perigo

Nas últimas semanas, além do perigo crescente para toda a população brasileira, nas redes sociais profissionais têm mostrado outras vítimas dos incêndios. Imagens de animais silvestres carbonizados tem circulado por diversos perfis

Jaboti morre carbonizado na Ilha do Bananal, Tocantins - Imagem divulgação


Muitas ONGs e profissionais ambientais tem buscado trabalhar nesta frente, fazendo rondas pelas áreas afastadas em busca de animais sobreviventes. Diversos indivíduos de diferentes espécies têm sido encontrados e resgatados, muitos com queimaduras severas, desnutridos e desidratados. 

Outros grupos vêm se dedicando a levar alimentos até pontos estratégicos para que animais sobreviventes tenham o que comer, após perderem qualquer fonte de alimento ou água nos incêndios.

Por Redação RSC

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