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Escolas municipais de Imbituba iniciam ano letivo sem seguranças

  • - Escolas municipais de Imbituba iniciam ano letivo sem seguranças - Foto: Jornal Popular Catarinense

Licitação não foi concluída a tempo, e Polícia Militar faz monitoramento das unidades escolares

Mesmo com o adiamento do início das aulas na Rede Municipal de Ensino de Imbituba, a Prefeitura não finalizou a licitação emergencial para a contratação de seguranças. Nesta segunda-feira (17), primeiro dia letivo do ano, nenhuma escola do município contou com o serviço de vigilância privada.

Diante da situação, a Polícia Militar de Santa Catarina precisou intervir, oferecendo apoio ao Executivo Municipal. A corporação disponibilizou policiais e viaturas para reforçar a segurança nas unidades escolares.

A ausência de vigilantes gerou preocupação entre os pais. “Primeiro dia de aula e as escolas não têm vigilante”, lamentou uma mãe.

Entenda a polêmica da volta às aulas

O adiamento do início do ano letivo na rede municipal já havia gerado insatisfação entre pais e professores em Imbituba. As aulas, previstas para começar na semana anterior, foram postergadas para o dia 17 de fevereiro. A Prefeitura justificou a decisão alegando questões operacionais e estruturais, mas não detalhou quais seriam esses problemas.

Além da mudança de data, outro fator gerou críticas: a informação de que os alunos da rede municipal não receberão materiais escolares neste ano. A distribuição de cadernos, lápis e outros itens era uma prática recorrente e representava um auxílio importante para famílias de baixa renda. A suspensão do fornecimento pegou os pais de surpresa e aumentou o descontentamento com a gestão da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Juventude.

Secretário justifica atrasos

Em entrevista para o Jornal Popular Catarinense, o secretário municipal de Educação, Esporte e Juventude, Adilsander Sampaio Correa, explicou que o atraso na contratação dos seguranças se deve ao processo licitatório, que sofreu impugnações e precisou ser refeito.

“Nós iniciamos o processo de vigilância ainda no ano passado, mas, devido ao período eleitoral, só conseguimos avançar em dezembro. A partir daí, houve impugnações por parte das empresas concorrentes, o que atrasou a finalização. Diante dessa demanda, foi necessário iniciar um processo emergencial, que está sendo concluído hoje”, afirmou Correa.

Ainda segundo o secretário, a previsão é de que a empresa de vigilância comece a atuar ainda nesta segunda-feira ou, no mais tardar, na terça-feira (18). Enquanto isso, a Polícia Militar segue reforçando a segurança nas escolas.

Sobre o adiamento do início do ano letivo, Correa ressaltou que a decisão não foi tomada apenas pela falta de vigilância, mas também por problemas estruturais nas unidades. “Tivemos diversas situações estruturais que precisavam ser resolvidas antes do início das aulas. Foi uma decisão necessária para garantir um ambiente adequado para os alunos”, justificou.

Por redação RSC, com informações Jornal Popular Catarinense

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