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Audiência nos EUA mostra fadiga com streamings pagos e redescobre o rádio tradicional
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Imagem Freepik - Audiência nos EUA mostra fadiga com streamings pagos e redescobre o rádio tradicional
Com queda nos gastos com assinaturas e busca por praticidade, ouvintes norte-americanos voltam a apostar no rádio como fonte acessível e confiável de entretenimento e informação
Um novo estudo revela que os norte-americanos estão repensando sua relação com os serviços pagos de streaming, especialmente os de áudio. Diante da multiplicação de plataformas e do aumento dos custos, cresce a sensação de cansaço entre os usuários, o que tem impulsionado o retorno a formas mais acessíveis de consumo, como o rádio tradicional.
De acordo com a pesquisa Share of Ear Q1 2025, da Edison Research, cerca de 28% dos entrevistados se disseram sobrecarregados com a quantidade de assinaturas. O resultado é uma queda considerável no gasto médio com esses serviços: de US$ 55 em 2023 para pouco mais de US$ 42 em 2024. A tendência é de maior seletividade. Mais pessoas mantêm apenas uma assinatura, enquanto a quantidade de quem paga por múltiplas plataformas caiu drasticamente.
Enquanto isso, o rádio ressurge como alternativa prática e gratuita. Dados do relatório The Record Q1 2025 mostram que ele continua liderando o tempo de escuta entre conteúdos com anúncios. Cerca de 66% da audiência adulta com áudio gratuito ainda opta pelo rádio, superando inclusive os podcasts.
O fenômeno também se manifesta no digital. Transmissões online de rádios AM/FM já superam o Spotify e o Pandora (na versão gratuita) em alcance no áudio com suporte publicitário. Essa movimentação aponta para um novo momento no comportamento dos ouvintes, que parecem priorizar simplicidade, acesso livre e familiaridade. Esses são atributos que há décadas fazem parte do universo radiofônico.
Por Redação RSC
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