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Com afeto e “lambeijos”, cadela quebra preconceitos e transforma ambientes hospitalares em SC
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Imagem Reprodução Redes Sociais: @hospital.nsp -
Cadela da raça American Staffordshire Terrier participa de sessões terapêuticas e leva conforto emocional a pacientes em hospitais de Santa Catarina
Moana não é uma profissional de saúde tradicional, mas tem conquistado um papel essencial em hospitais de Santa Catarina. A American Staffordshire Terrier de dois anos atua como “cãoterapeuta” e, com seu colete colorido, visitas afetuosas e comportamento dócil, vem ajudando pacientes a enfrentarem tratamentos com mais leveza e bom humor.
Em Lages, no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, Moana já é figura conhecida. Quinzenalmente, percorre corredores e quartos levando carinho a crianças e adultos que enfrentam condições como autismo, síndrome de Down e depressão. A presença dela, segundo os profissionais da unidade, tem impacto direto no bem-estar emocional dos pacientes e até da equipe médica.
De acordo com a psicóloga Helena Cristina da Silva, a cadela tem sido um elo entre o ambiente hospitalar e a saúde emocional dos internados. “O clima muda quando ela entra. Os pacientes sorriem, se aproximam, interagem. E isso influencia positivamente no tratamento, na autoestima e no ânimo deles”, conta.
A tutora de Moana conta que escolheu a cadela ainda filhote com um propósito: ajudar a romper barreiras e combater preconceitos. A escolha pela raça, frequentemente associada de forma injusta à agressividade, foi também uma forma simbólica de representar os desafios que pessoas com deficiência e outros grupos marginalizados enfrentam todos os dias.
Apesar da aparência imponente, Moana tem um temperamento afetuoso e é cuidada com rigor: banho antes e depois das visitas, vacinas em dia e acompanhamento veterinário constante são parte da rotina da “profissional de quatro patas”. Seu trabalho vai além do que os olhos veem, ela é um exemplo de como o afeto pode ser um poderoso aliado da saúde.
Por Redação RSC
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