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Dois cometas raros devem cruzar os céus da Terra neste mês e poderão ser vistos a olho nu
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Foto: Reprodução Internet - Dois cometas raros devem cruzar os céus da Terra neste mês e poderão ser vistos a olho nu
Os cometas C/2025 A6 (Lemmon) e C/2025 R2 (SWAN) se aproximam da Terra nos dias 20 e 21 de outubro e poderão ser vistos em algumas regiões do planeta
Dois cometas recentemente descobertos devem se aproximar da Terra nos próximos dias, oferecendo um raro espetáculo celeste visível em algumas regiões do planeta. Batizados de C/2025 A6 (Lemmon) e C/2025 R2 (SWAN), os corpos celestes estarão mais próximos da Terra entre os dias 20 e 21 de outubro, atingindo uma distância de cerca de 39 milhões de quilômetros.
O primeiro a surgir será o cometa SWAN, no dia 20, seguido por Lemmon, que se aproximará no dia 21. Compostos por uma mistura de gelo, poeira e gases, os dois cometas desenvolvem suas características caudas brilhantes ao interagir com a radiação solar, um dos fenômenos visuais mais marcantes da astronomia.
Segundo astrônomos, ambos os cometas possuem órbitas extremamente longas e só deverão retornar aos arredores da Terra daqui a cerca de 700 anos. A pesquisadora Carrie Holt, do observatório Las Cumbres, afirma que esses objetos funcionam como verdadeiras “cápsulas do tempo” do Sistema Solar, preservando materiais que remontam à formação dos planetas.
Segundo o site especializado Star Walk, os dois cometas poderão ser observados do Brasil, dependendo das condições atmosféricas e da poluição luminosa. O cometa Lemmon poderá ser visto a olho nu em áreas mais escuras, afastadas dos centros urbanos. Já o cometa SWAN, mais tênue, exigirá o uso de binóculos ou telescópios para ser observado com clareza.
Astrônomos recomendam que os interessados busquem locais com pouca iluminação artificial para aproveitar ao máximo a visibilidade do fenômeno. Para quem preferir acompanhar de casa, o projeto Virtual Telescope, com sede na Itália, fará uma transmissão ao vivo dos cometas pela internet.
O alinhamento é considerado um dos eventos astronômicos mais aguardados de 2025, e representa uma oportunidade única de observar objetos que carregam bilhões de anos de história do nosso Sistema Solar.
Por Redação RSC
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