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Mercado revê inflação para baixo e projeta crescimento moderado da economia em 2025
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Imagem iStock - Mercado revê inflação para baixo e projeta crescimento moderado da economia em 2025
Boletim Focus indica desaceleração dos preços, manutenção dos juros elevados e avanço do PIB acima de 2% neste ano
A expectativa do mercado financeiro para a inflação brasileira voltou a cair e reforça um cenário de maior controle dos preços ao longo de 2025. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi ajustada para 4,36% neste ano, dentro do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
O movimento marca a quinta semana consecutiva de redução nas estimativas inflacionárias. Para os próximos anos, o mercado prevê inflação de 4,1% em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028, indicando uma trajetória gradual de convergência ao centro da meta, fixado em 3%. Apesar do alívio, fatores pontuais, como o aumento das passagens aéreas, ainda impactaram o índice de novembro.
No campo dos juros, a taxa Selic permanece em 15% ao ano, o maior patamar desde 2006. A avaliação dos analistas é que o Banco Central deve manter a política monetária restritiva por mais tempo, diante das incertezas no cenário econômico. A expectativa, porém, é de cortes graduais a partir de 2026, quando a Selic pode recuar para cerca de 12,1%, com novas reduções nos anos seguintes.
Já o crescimento econômico segue com projeções estáveis. O mercado mantém a estimativa de alta de 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, impulsionada principalmente pelos setores de serviços e indústria. Para 2026, a previsão é de expansão mais modesta, em torno de 1,8%. No câmbio, o dólar deve encerrar o ano cotado a R$ 5,40, com leve alta prevista para 2026.
Por Redação RSC, com informações Agência Brasil

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