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Guerra

Mortes palestinas aumentam em ofensiva de Israel em Gaza

Sul de Khan Younis foi foco dos combates nas últimas horas

Nas últimas 24 horas, operações das forças israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte e captura de dezenas de palestinos. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, continua seu quinto périplo pelo Oriente Médio, buscando estabelecer uma trégua no conflito entre Israel e o Hamas, que está prestes a entrar no quinto mês.

De acordo com as Forças Armadas israelenses, o sul de Khan Younis foi o epicentro dos combates recentes, resultando na detenção de cerca de 80 pessoas, incluindo algumas acusadas de envolvimento nos sequestros ocorridos em 7 de outubro no sul de Israel pelo Hamas, desencadeando a guerra em Gaza.

O Exército israelense afirmou seu envolvimento em combates nas proximidades de Khan Younis, a maior cidade do território, que Israel acredita ser o lar de líderes do movimento islâmico palestino.

O líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, originário de Khan Younis, está atualmente em fuga, movendo-se "de esconderijo em esconderijo", conforme declarado pelo ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, na noite de segunda-feira. Gallant afirmou que Sinwar, antes líder do Hamas, agora é considerado um "terrorista em fuga", sem revelar sua localização atual e o acusa de planejar o ataque de 7 de outubro.

O Ministério da Saúde do Hamas relatou 99 mortes entre a noite de segunda-feira e a manhã desta terça, incluindo vítimas de ataques aéreos e disparos de artilharia em Rafah e Khan Younis.

O Crescente Vermelho Palestino informou nas redes sociais que as forças israelenses detiveram o diretor-geral e o diretor administrativo do hospital Al-Amal em Khan Younis. Cerca de 8 mil pessoas foram evacuadas do hospital após os bombardeios israelenses, mas ainda há idosos, pacientes e trabalhadores dentro do hospital.

Centenas de famílias deslocadas estão deixando o hospital e a sede da agência, ambos sitiados devido a bombardeios e disparos contínuos nas últimas duas semanas, conforme indicado pela organização.

Rafah, no extremo sul do território, foi alvo de ataques nas últimas 24 horas. A cidade, que tinha 270 mil habitantes antes da guerra, agora abriga mais de 1,3 milhão de pessoas que fugiram dos combates, vivendo em condições críticas, de acordo com a ONU. Pelo menos 20 palestinos foram mortos em ataques israelenses durante o fim de semana em Rafah, anteriormente considerada uma zona segura pelos militares israelenses.

A ONU alertou para a situação precária em Rafah, onde os recém-chegados têm acesso a apenas 1,5 a dois litros de água por dia, e os casos de diarreia crônica entre as crianças estão aumentando. A cidade, situada na fronteira fechada com o Egito, pode ser o próximo alvo de Israel, que expressou a intenção de "exterminar" o movimento islâmico, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Por Redação RSC com informações da Agência Brasil


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