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Padre denuncia impedimento para realizar unção dos enfermos no Hospital São Camilo; direção diz que caso foi “isolado”
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Imagem Google Maps - Padre denuncia impedimento para realizar unção dos enfermos no Hospital São Camilo; direção diz que caso foi “isolado
Religiosos afirmam ter sido barrados na UTI; hospital reforça que padres têm acesso liberado e admite falha pontual da equipe
Uma denúncia feita ao vivo pelo Padre Marcos, durante o quadro Palavras de Salvação, no Programa Sucesso de Revistas, repercutiu nesta sexta-feira (12). O religioso afirmou que ele e outros padres foram impedidos de realizar a unção dos enfermos na UTI do Hospital São Camilo de Imbituba. Segundo o padre, episódios semelhantes já haviam ocorrido com o Padre André e o Padre Sérgio. “Foi barrado… não foi só ele, não. Eu fui barrado também. Isso mostra incompetência… e é triste”, declarou Marcos durante sua fala no programa.
Em sua crítica, o padre relatou que, no passado, a rotina de assistência religiosa funcionava de forma diferente. Ele ainda mencionou que, quando representantes da congregação Camiliana estiveram na cidade, foi pedido aos religiosos que prestassem assistência ao hospital “de graça”, o que, segundo ele, evidenciaria uma mudança de postura da gestão.
Procurada pela reportagem, a direção do Hospital São Camilo preferiu não se manifestar ao vivo, mas enviou um posicionamento afirmando que o ocorrido foi um “caso isolado”. A administração explicou que não existe orientação para barrar padres ou religiosos, destacando que a instituição, inclusive por diretriz de São Paulo, garante acesso livre aos agentes religiosos. “Reforcei agora com a equipe para que isso não aconteça mais. Foi passado novamente no grupo da recepção que isso não pode ocorrer”, disse o representante da direção.
O hospital esclareceu ainda que o padre em questão não chegou a ser barrado, mas lhe foi solicitado um cadastro – procedimento que, segundo a própria direção, não é necessário. A orientação correta foi reforçada internamente nesta manhã, após o episódio ganhar repercussão. “Nenhum religioso deve ser impedido de entrar”, completou o hospital.
A direção informou que a equipe já foi reorientada para evitar novas situações como essa e reafirmou que a assistência religiosa aos pacientes continua garantida no Hospital São Camilo.
Por Redação RSC

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