Pressão em Brasília: oposição articula ofensiva por impeachment de ministro do STF
Pressão em Brasília: oposição articula ofensiva por impeachment de ministro do STF
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Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil - Pressão em Brasília: oposição articula ofensiva por impeachment de ministro do STF
Mesmo em recesso, grupo de deputados tenta emplacar avanço de pedidos contra Alexandre de Moraes
Mesmo com o Congresso Nacional esvaziado pelo recesso, parte da bancada de oposição voltou a movimentar Brasília nesta segunda-feira (29). Liderados pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), parlamentares de direita se reúnem na capital para articular novas estratégias que pressionem o Supremo Tribunal Federal e reacendam o debate sobre o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
A iniciativa ocorre em meio ao esforço do novo líder da oposição em assumir protagonismo no bloco. A movimentação, porém, deve ter impacto limitado: o grupo reunido é considerado pequeno e dificilmente terá força política suficiente para influenciar o andamento dos processos, que dependem de decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Nos bastidores, assessores e analistas avaliam que o encontro pode servir mais para projetar a imagem de Cabo Gilberto do que para gerar avanços concretos. Parlamentares experientes apontam que, sem novos fatos relevantes ou mudanças no cenário jurídico, a chance de algum pedido prosperar continua praticamente nula.
Atualmente, mais de 90 solicitações de impeachment contra Alexandre de Moraes já foram protocoladas no Senado, a maioria apresentada ao longo de 2025, especialmente após o julgamento e a condenação de Jair Bolsonaro. Mesmo assim, nenhum deles encontrou ambiente político para avançar.
Com o Senado em clima de recesso e o STF seguindo sua pauta normal, a expectativa em Brasília é de que a ofensiva desta semana gere repercussão nas redes sociais, mas não altere o curso institucional. A avaliação predominante é de que a pressão deve se dissipar nos próximos dias, sem tirar o sono de ministros ou das cúpulas do Legislativo.
Por Redação RSC, com informações NDmais

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