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Anunciado como novo secretário do sistema prisional de SC não toma posse após repercussão de notícias sobre prisão

  • - Vereador e policial penal Jeferson Cardozo — Foto: Reprodução

Fonte: g1 SC e NSC

Jeferson Cardozo, que nega acusações, foi preso preventivamente em 2019 em operação contra autoescolas. Processo segue em andamento, diz MPSC.

O vereador e policial penal Jeferson Cardozo, anunciado como novo secretário de Administração Prisional de Santa Catarina, afirmou na noite de terça-feira (3) que não assumirá mais a pasta. A decisão, anunciada em uma live nas redes sociais, ocorreu após o ressurgimento de notícias sobre a prisão dele em 2019.

Cardozo, que é vereador de Jaraguá do Sul, havia sido anunciado pelo governador Jorginho Mello (PL) na última semana. Ele nem chegou a tomar posse e, para o cargo, foi anunciado interinamente o nome de Neori Mantelli, indicado, até então, para ser o adjunto da secretaria.

Após a divulgação do nome de Cardozo para a secretaria, veio a público a informação de que ele já teria sido preso. Segundo a Justiça, ele foi detido preventivamente em fevereiro de 2019 em uma operação que investigava fraudes em autoescolas. O vereador nega as acusações.

A ação, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) à época, apurava crimes contra administração pública. Ela segue em andamento, conforme o órgão, e ainda não houve julgamento do caso.

A denúncia detalha que Jeferson teve a prisão decretada na operação Sinal Vermelho, que apurava irregularidades em autoescolas. No processo, foram anexados vídeos que mostram uma conversa no presídio entre Jeferson, que na época atuava como policial penal na unidade, e um dos investigados.

Como possuía participação societária de 1% na propriedade de uma autoescola da cidade, Jeferson foi ouvido como testemunha da investigação.

A defesa alega que as conversas anexadas pelo MPSC no processo para provar o vínculo entre ele e o homem preso eram de antes do político saber que o homem era investigado.

"Não tive nenhuma condenação processual. Isso dói muito pra mim, muito para a minha família", disse o vereador na transmissão durante a noite de terça.

Em nota, a defesa de Cardozo afirmou que o político é inocente e que a prisão preventiva foi decretada "sob a fundamentação equivocada". "Cumpre esclarecer que Jeferson Cardozo tinha (e tem) tanta certeza de sua inocência, que sempre cumpriu voluntariamente todos os atos necessários ao bom andamento dos procedimentos judiciais", completou a defesa em nota.

No Diário Oficial de segunda-feira (2), o político ainda não constava no quadro de secretários. No entanto, entre os nomes já anunciados estão a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania), que assumiu a pasta da Saúde, e Aristides Cimadon, que está à frente da Educação.


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