No próximo dia 30 de outubro, os brasileiros irão mais uma vez às urnas e, desta vez, para finalizar um dos processos eleitorais mais polarizados e disputados da história da democracia verde e amarela. 

Jair Messias Bolsonaro, o atual presidente, busca a reeleição e para isso, durante todo o segundo turno, focou sua estratégia em aglutinar apoio de lideranças importantes em grandes centros eleitorais do país, como do governador de MG, Romeu Zema que entrou de cabeça no apoio a Bolsonaro, além do atual governador do estado de São Paulo, o tucano Rodrigo Garcia. O próximo governador do Rio de Janeiro, eleito no primeiro turno, Cláudio Castro, também declarou apoio irrestrito ao candidato do PL. 

Já Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como grande base eleitoral o nordeste, sabe que para consolidar a primeira posição na disputa, precisa fortalecer ainda mais a votação que obteve na região sul e sudeste. 

Para isso, percorreu os quatro cantos do país enaltecendo a necessidade de reconstrução já que, segundo Lula, o Brasil passa por um momento muito delicado. 

Lula conseguiu trazer para seu palanque a senadora e candidata a presidente derrotada no primeiro turno, Simone Tebet, além de Ciro Gomes, do PDT, terceiro colocado na corrida presidencial de 2022. 

Nomes como do ex-presidente Fernando Henrique e do candidato pelo NOVO em 2018, João Amoedo, também engrossam o coro do petista que busca retornar ao Palácio do Planalto. 

Segundo turno marcado por ataques e fake news: 

Com o avanço da tecnologia e o acesso quase que instantâneo às notícias e informações, ficou ainda mais fácil a propagação de fake news e, os apoiadores de ambas as candidaturas utilizaram deste recurso criminoso na busca de votos. 

Os grupos de whatsapp tornaram-se verdadeiros dissipadores de artilharia pesada e confundiram muitas vezes o público que recebia diariamente informações contrárias à verdade. 

Na contramão desta situação, vários portais criaram espaços para checagem de informações e, segundo o SEO service analytics, do google, bateram recordes de acesso. 

Agora, na reta final, caberá à população pesquisar as informações e principalmente, exercer o direito constitucional ao voto de forma coerente com suas convicções e não baseadas em fakes.