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Segurança

Homem que engravidou a filha e tentou matar ex grávida é condenado a 25 anos de prisão em SC

  • - A violência se deu em virtude de a mulher depor contra o réu em outro processo em que ele foi acusado de estuprar e engravidar uma de suas filhas. Foto: TJSC / Divulgação

A violência ocorreu porque a ex-companheira prestou depoimento contra o réu em outro processo no qual ele foi acusado de estupro e de engravidar uma de suas filhas

Um homem foi condenado a cumprir 25 anos de prisão por tentar assassinar sua ex-companheira, desferindo diversos golpes de facão. Como resultado das lesões, a mulher necessitou de uma cirurgia para a instalação de uma prótese craniana. O agressor buscava garantir a ocultação de outro crime, acusado anteriormente de estupro e gravidez de uma das filhas da vítima. O caso ocorreu em Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina.

Condenação

O caso de tentativa de feminicídio foi julgado no primeiro júri de 2024, na comarca de Pinhalzinho. A sessão aconteceu na última sexta-feira (26) e demandou aproximadamente 11 horas.

O réu foi condenado a 25 anos, dois meses e 12 dias por tentativa de homicídio qualificada por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, crime cometido para assegurar ocultação de outro crime e feminicídio. Ele ainda recebeu a sentença de quatro meses de detenção por descumprir medida protetiva.

Denúncia do acusado

Consta na denúncia que o homem foi até a casa da ex-companheira, na madrugada de 14 de fevereiro de 2023 e desferiu diversos golpes de facão na vítima que, inclusive, levaram à necessidade de instalação de prótese craniana.

A mulher estava no sétimo mês de uma gestação do agressor. Os filhos da vítima de 11, 13 e 18 anos, assistiram ao crime.

Motivação para matar ex

A violência aconteceu em virtude de a mulher depor contra o réu em outro processo em que ele foi acusado de estuprar e engravidar uma de suas filhas. Por isso a família tinha medida protetiva.

Condenado a 75 anos de reclusão

O caso de tentativa de feminicídio foi julgado no primeiro júri de 2024, na comarca de Pinhalzinho. A sessão aconteceu na última sexta-feira (26). Foto: TJSC / Divulgação /


Após abusar da criança, o homem ainda a entregou para que o irmão dele também cometesse o crime sexual. Neste caso, em outro processo, o padrasto foi condenado a 75 anos, um mês e 18 dias de reclusão.

O irmão do acusado recebeu a sentença de nove anos, sete meses e seis dias de reclusão.

Por ND+

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