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Investigação em andamento: argentinas denunciam estupro e cárcere privado em casa noturna de sc
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- Argentinas relatam estupro e cárcere privado em casa noturna de cidade no litoral de SC — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Confira os desdobramentos e desafios na apuração do caso relatado pelas vítimas
A Polícia Civil está conduzindo uma investigação sobre o caso envolvendo duas argentinas que alegam terem sido vítimas de estupro e cárcere privado em uma casa noturna em Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina. As autoridades estão aguardando os resultados das perícias e colhendo depoimentos para esclarecer os eventos.
O caso foi revelado na segunda-feira (22), quando as estrangeiras foram encontradas em uma unidade de saúde em Bombinhas e relataram o incidente à Polícia Militar. Segundo o relato das vítimas, elas afirmam terem sido submetidas a estupro e cárcere privado durante um período de duas semanas em que trabalharam na casa noturna.
O principal suspeito é o proprietário da casa noturna, um homem de 49 anos. Em seu depoimento à Polícia Civil, ele negou as acusações, alegando nunca ter mantido as mulheres em cárcere privado e que nenhuma irregularidade ocorreu em seu estabelecimento.
Quanto aos antecedentes criminais do suspeito, a polícia não divulgou essa informação até o momento.
O suspeito não foi preso no decorrer da investigação
Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na quinta-feira (25), a Polícia Civil encontrou uma quantidade de entorpecente, resultando no suspeito assinando um termo circunstanciado por posse de drogas para consumo pessoal.
No decorrer da operação, a polícia apreendeu um celular, e imagens das câmeras de monitoramento foram recolhidas para análise. Os próximos passos da investigação incluem a espera pelos resultados das perícias no celular e nas imagens das câmeras de monitoramento, além da tomada de depoimentos de outras pessoas relacionadas ao caso.
Em relação à possibilidade de tráfico humano, a Polícia Civil afirmou que, até o momento, não há suspeitas nesse sentido, e as vítimas não estão sob o Programa de Proteção.
As argentinas, com idades de 21 e 22 anos, têm planos diferentes. Uma delas retornará para a Argentina com o apoio da Assistência Social do município de Bombinhas, enquanto a outra pretende permanecer no estado.
Por Redação RSC com informações do g1 sc
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