Investigação está colhendo informações junto ao parque e aos familiares; caso haja indícios de crime, um inquérito será instaurado

A Polícia Civil está investigando a morte do homem de 66 anos que se afogou enquanto surfava em uma piscina de ondas artificiais, em um parque aquático de Garopaba, no litoral Sul de Santa Catarina, na última quarta-feira (4). Daniel Loriggio foi encontrado desacordado na água depois de se afastar da prancha. Ele recebeu os primeiros atendimentos no local, mas não resistiu.

De acordo com a polícia, a investigação está colhendo, preliminarmente, informações junto ao parque e aos familiares “para apurar o que teria ocorrido”. Caso haja indícios de crime, um inquérito será instaurado.

“A vítima foi examinada, contudo, o órgão pericial ainda não informou a causa da morte para a Polícia Civil”, finalizou a nota da Polícia Civil.

Parque aquático diz que laudo está sendo elaborado pelo SVO

Em nota, a Surfland Brasil afirmou que o laudo da morte  está sendo elaborado pelo SVO (Serviço de Verificação de Óbito), responsável pela apuração de mortes naturais, e lamentou a morte de Daniel. “Estamos profundamente consternados com essa perda e expressamos nossas sinceras condolências à família e aos amigos neste momento tão difícil”.

Daniel Loriggio

Daniel Loriggio era professor aposentado do Departamento de Engenharia Civil da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e dono de um dos imóveis disponíveis no parque onde o incidente ocorreu. Em nota, a UFSC lamentou a morte do professor.

“A Universidade Federal de Santa Catarina comunica, com pesar, o falecimento do professor aposentado do Departamento de Engenharia Civil, Daniel Loriggio, nesta quarta-feira, 4 de setembro, aos 66 anos, em Garopaba. A comunidade universitária solidariza-se com a família e com os amigos, colegas de trabalho e alunos do professor Daniel neste momento de dor”, escreveu.

Daniel Loriggio ingressou como docente na UFSC em 1983, lecionando no mesmo Departamento em seus 34 anos de serviço. Ele se aposentou em 2017, mas seguiu trabalhando como professor voluntário.

Por redação RSC