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Segurança

Médico de SC é preso por armazenar imagens de exploração sexual infantil após autoridades receberem alerta do Google

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Entenda como o Google identificou o crime

A prisão de um médico em Santa Catarina, acusado de armazenar 13 mil imagens de exploração sexual infantil, foi desencadeada por um aviso crítico do Google. A mensagem a respeito do material ilegal foi encaminhada ao CyberGaeco, uma força-tarefa do Ministério Público do Estado de Santa Catarina que lida com crimes virtuais. 

Durante a investigação, além do armazenamento de imagens ilícitas, os agentes descobriram que o médico também fazia gravações clandestinas de pacientes durante os atendimentos. Em 24 de novembro de 2023, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o médico, resultando na apreensão de diversos equipamentos eletrônicos.

Entre julho e dezembro de 2023, o Google denunciou 3.716.257 conteúdos de abuso sexual infantil e desativou 249.924 contas globalmente. A conta do médico catarinense estava entre essas desativadas.

Como o Google identificou o médico

O Google utiliza um sofisticado sistema de inteligência artificial para detectar conteúdos ilegais relacionados à exploração sexual infantil. Essa tecnologia analisa fotos, vídeos e outros conteúdos em busca de material de abuso sexual infantil (CSAM, na sigla em inglês).

Quando o sistema identifica conteúdo de exploração sexual infantil, o Google bloqueia a conta do usuário e reporta o caso ao Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), uma organização americana responsável por centralizar essas denúncias e repassá-las às autoridades competentes.

CyberGaeco

Instituído em 2021, o CyberGaeco é especializado em investigar crimes virtuais. Utiliza equipamentos de alta tecnologia e redes dedicadas para analisar e investigar casos de abuso sexual infantil e outras criminalidades digitais.

O Brasil registrou um recorde de 71.867 denúncias de abuso sexual infantil online em 2023, um aumento significativo em relação ao recorde anterior. O uso de tecnologia avançada e a colaboração entre empresas de tecnologia e autoridades são fundamentais para combater esses crimes e proteger as vítimas.

Por Redação RSC

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