Caso Duda Pires: suspeito de agressão e cárcere privado é preso no RS
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Imagem divulgação PC - Caso Duda Pires: suspeito de agressão e cárcere privado é preso no RS
Eduarda estava na casa no momento da prisão e alegou estar ali “por vontade própria”, segundo a polícia
Nesta terça-feira (1º de julho), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DECAP/DEIC), prendeu preventivamente um homem investigado por manter a namorada em cárcere privado e agredi-la durante cerca de 30 dias. A prisão foi realizada em Guaíba (RS), onde o suspeito havia alugado uma casa para se esconder. No momento da abordagem, a vítima também estava no imóvel e alegou estar no local por decisão própria.
O homem é investigado por sequestro e cárcere privado, lesão corporal no contexto de violência doméstica e descumprimento de medidas protetivas. A prisão foi expedida pela Vara Criminal de Imbituba após representação da Delegacia da Comarca, com parecer favorável do Ministério Público.
Relembre o caso
A situação veio à tona em maio, após o irmão da vítima denunciar que a jovem, de 24 anos, estaria sendo mantida trancada e agredida pelo companheiro. Ela mesma registrou boletins de ocorrência relatando hematomas no rosto, agressões e transferências bancárias indevidas feitas pelo autor usando suas contas. Chegou a ser atendida pelo SAMU e encaminhada ao Hospital São Camilo.
Alguns dias depois, porém, a jovem deixou a casa da família e reapareceu ao lado do companheiro, gravando vídeos afirmando que havia reatado o relacionamento por vontade própria. Ainda assim, a Justiça decretou a prisão preventiva do agressor, que passou a ser considerado foragido.
Prisão e próximos passos
A prisão foi resultado de uma ação conjunta entre a DECAP/DEIC e a Delegacia de Polícia de Guaíba (RS), após a troca de informações com a Polícia Civil de Imbituba. O investigado será transferido para Santa Catarina nos próximos dias e permanecerá à disposição da Justiça. O inquérito também apura movimentações financeiras suspeitas realizadas nas contas da vítima.
Por Redação RSC
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