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Júri condena homem a mais de 18 anos de prisão por homicídio motivado por ciúmes em Garopaba
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Foto: Reprodução Internet - Júri condena homem a mais de 18 anos de prisão por homicídio motivado por ciúmes em Garopaba
Crime ocorreu em janeiro de 2024, após o réu atrair a vítima para sua casa sob o pretexto de consumir drogas
Um homem foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão por ter assassinado outro em Garopaba, no litoral sul de Santa Catarina, após atraí-lo para sua casa com o falso pretexto de consumir drogas. O crime, ocorrido na noite de 7 de janeiro de 2024, foi motivado por ciúmes e vingança. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri da Comarca de Garopaba, sob presidência do juiz Márcio Schiefler Fontes.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Robson do Nascimento chamou Ilso Patrício até sua residência, oferecendo bebidas alcoólicas e cocaína. Depois de algum tempo consumindo as substâncias, o anfitrião atacou a vítima com um golpe de faca no tronco e continuou a agressão com socos e chutes na cabeça, até provocar sua morte.
A investigação apontou que o crime foi premeditado, já que Robson acreditava que a vítima mantinha um envolvimento com sua companheira. O Conselho de Sentença, formado por jurados populares, reconheceu as qualificadoras de emboscada, motivo torpe e meio cruel, tornando o homicídio triplamente qualificado.
Além disso, o réu também foi considerado culpado por tráfico de drogas, por ter oferecido uma substância semelhante à cocaína a outra pessoa, mesmo sem intenção de lucro. A acusação de furto, que também constava no processo, acabou rejeitada pelo júri.
A pena total inclui 18 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, além de 700 dias-multa. O juiz determinou que Robson continue preso e não possa recorrer em liberdade, destacando que o tempo de prisão provisória não é suficiente para justificar um regime mais brando.
“A sociedade de Garopaba, por meio do corpo de jurados, deu uma resposta muito firme a esse crime bárbaro. Garopaba é uma cidade tranquila, ordeira, com vocação turística e lindas praias. Fatos como esse devem sempre ser repugnados e punidos exemplarmente para que a cidade continue a crescer em paz” declarou o Promotor de Justiça Marcelo José Zattar Cota, responsável pela acusação.
Conforme decisão judicial, o caso segue agora para a fase de execução penal, onde será computado o tempo já cumprido em prisão preventiva.
Por Redação RSC
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