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Júri de acusado pela morte da modelo Isadora Costa é marcado para setembro em Imbituba
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Imagem Reprodução Internet - Júri de acusado pela morte da modelo Isadora Costa é marcado para setembro em Imbituba
Ministério Público acusa réu de homicídio triplamente qualificado, enquanto defesa sustenta que a morte foi causada por overdose acidental
Sete anos após a morte da modelo gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos, o oficial de cartório Paulo Odilon Xisto Filho enfrentará o Tribunal do Júri. O julgamento está previsto para o dia 3 de setembro, em Imbituba, no Sul de Santa Catarina, cidade onde o crime ocorreu em maio de 2018.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Paulo é acusado de ter agredido a jovem durante uma discussão no apartamento dele. A denúncia aponta que os golpes no abdômen provocaram a morte da modelo. O órgão também sustenta que uma amiga do réu, advogada, teria ajudado a alterar a cena do crime. Ela responde em outro processo e obteve suspensão condicional, mediante cumprimento de medidas legais.
Isadora havia conhecido o réu em Santa Maria (RS), em março de 2018, e se mudou temporariamente para Imbituba no mês seguinte. Segundo relatos incluídos na investigação, a jovem teria contado a amigas que o namorado se tornava agressivo quando fazia uso de drogas. No dia da morte, após pedir ajuda à família dele, o casal discutiu, e a modelo foi encontrada ferida.
Paulo chegou a ser preso em duas ocasiões, mas responde ao processo em liberdade. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, feminicídio e impossibilidade de defesa da vítima, além de fraude processual.
A defesa nega as acusações e sustenta que Isadora morreu em decorrência de uma overdose acidental. Em nota, os advogados afirmam que não houve agressão nem alteração do local e acreditam que o júri reconhecerá a inocência do acusado.
Por Redação RSC
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