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Brasil em campo: os gigantes caíram, mas ainda temos dois sonhos vivos na Copa do Mundo de Clubes
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Imagem Reprodução Internet - Brasil em campo: os gigantes caíram, mas ainda temos dois sonhos vivos na Copa do Mundo de Clubes
Por Allan Royer
A Copa do Mundo de Clubes de 2025 está sendo tudo, menos comum. E se tem uma coisa que já dá pra dizer sem medo, é que essa edição entrou para a história do futebol brasileiro. Pela primeira vez, quatro clubes nossos disputaram juntos um Mundial. Sim, quatro. Isso não é pouca coisa. Mostra o quanto o Brasil vem dominando o cenário sul-americano e levando essa força para além do continente.
Agora, o cenário mudou. Restaram dois: Palmeiras e Fluminense. Dois times que, apesar de trajetórias bem diferentes nos últimos anos, compartilham agora a mesma missão. Representar um país inteiro em busca de um título inédito nessa nova era do torneio.
A campanha começou animadora. O Palmeiras, com seu jogo eficiente e coletivo, dominou o Grupo A. Passou por cima do Porto e do Al Ahly com autoridade. O Flamengo, por sua vez, teve uma fase de grupos irretocável, vencendo ninguém menos que o Chelsea e se classificando com moral. Já o Fluminense teve um grupo complicado, mas conseguiu avançar. Ficou atrás apenas do Borussia Dortmund. O Botafogo, mesmo sendo estreante, surpreendeu muita gente e passou em segundo no grupo do PSG. Só isso já seria um feito.
Mas aí vieram as oitavas e, como sempre, o futebol tratou de lembrar que nem tudo é sonho. O Botafogo acabou cruzando com o Palmeiras, num duelo totalmente nacional, e deu adeus. O Flamengo caiu de pé contra o Bayern de Munique. Levou 4 a 2, é verdade, mas fez jogo duro. E vamos combinar. Terminar o torneio à frente de gigantes como Juventus e Inter de Milão, ocupando a 11ª posição geral, não é tão ruim quanto parece à primeira vista.
Agora só restam dois brasileiros em campo. E o cenário promete. O Palmeiras encara o Chelsea nesta sexta-feira, dia 4, às 22h, em Filadélfia. Um confronto que tem gosto de revanche. Afinal, é contra o mesmo Chelsea que venceu os paulistas naquela final amarga de 2021. O Fluminense joga mais cedo, às 16h, contra o Al-Hilal, em Orlando. A chance de fazer história está ali, logo adiante.
O que os clubes brasileiros já fizeram até aqui é relevante. Mas agora é a hora da virada de chave. A hora de transformar a participação histórica em algo ainda mais marcante. Um título. A gente sabe que o caminho não é fácil. Os europeus vêm com tudo, fisicamente preparados e com elencos estrelados. Mas quem disse que a gente gosta de caminho fácil?
Palmeiras e Fluminense têm mais do que a chance de levantar uma taça. Têm a responsabilidade de manter acesa a chama do futebol brasileiro no cenário global. E nós, do lado de cá, seguimos acreditando. Porque, no fim das contas, o futebol é isso. Esperança, suor e aquele frio na barriga que só quem ama o jogo entende.
Que venha a próxima batalha. E que o sonho siga vivo.

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