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Pioneirismo

Das Cartas aos Selos: o Pioneirismo dos Correios no Brasil e no Mundo

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Por Renildo Ferreira

No dia 9 de outubro, o mundo celebra o Dia Mundial dos Correios, uma data que homenageia uma das mais antigas formas de comunicação da humanidade. Muito antes da era digital, foram os mensageiros, cavaleiros e marinheiros que garantiram que as palavras chegassem ao seu destino — mesmo cruzando oceanos e fronteiras.

No Brasil, essa história começou oficialmente em 25 de janeiro de 1663, com a criação do Correio-Mor do Brasil, no Rio de Janeiro. À frente do serviço estava Luiz Gomes da Matta, nomeado pelo rei de Portugal para organizar o envio e recebimento de correspondências em um território ainda em formação.

Desde então, o correio se tornou símbolo de conexão e pioneirismo, acompanhando cada etapa da história nacional — da chegada da Família Real em 1808 ao lançamento do selo “Olho-de-Boi” em 1843, o terceiro do mundo.

Num tempo em que uma mensagem viaja pelo planeta em segundos, vale lembrar o legado dos que abriram os caminhos da comunicação — e que fizeram do correio um verdadeiro elo entre pessoas, tempos e lugares.

O primeiro serviço de correios da história remonta à Antiguidade, muito antes da invenção do papel ou da escrita moderna. Várias civilizações antigas criaram sistemas organizados de mensageiros para transportar informações e ordens oficiais. Eis uma linha do tempo resumida dos principais marcos:
Egito Antigo (c. 2400 a.C.) – É o registro mais antigo conhecido de um serviço de correio organizado. Os faraós utilizavam mensageiros a pé ou a cavalo para levar decretos e documentos administrativos por todo o império. Era um serviço estatal e restrito ao governo.

O primeiro serviço de correios do Brasil foi criado oficialmente em 25 de janeiro de 1663, durante o período colonial. Essa data marca a fundação do Correio-Mor do Brasil, no Rio de Janeiro — considerado o marco inicial do serviço postal brasileiro.
Aqui vai um resumo histórico:

1663 – O início
O rei Dom Afonso VI de Portugal nomeou Luiz Gomes da Matta, morador do Rio de Janeiro, como o primeiro Correio-Mor do Reino no Brasil. Ele tinha a função de organizar e distribuir as correspondências oficiais e particulares vindas de Portugal ou enviadas entre as capitanias.

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