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Segurança
ATUALIZAÇÃO: Justiça decide internar adolescente envolvido em ataque a escola no RS
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Imagem reprodução ND - Justiça decide internar adolescente envolvido em ataque a escola no RS
Medida socioeducativa de internação provisória foi determinada pela Justiça; menor é acusado de matar um menino de 9 anos e ferir outras três pessoas
A Justiça do Rio Grande do Sul determinou a internação provisória do adolescente de 16 anos apreendido após o ataque à Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, na cidade de Estação, ocorrido na última terça-feira (8). A medida, decidida pela juíza Daniela Conceição Zorzi, da 2ª Vara Judicial de Getúlio Vargas, priva o jovem de liberdade por até 45 dias, prazo que pode ser prorrogado, conforme o andamento do processo.
O adolescente foi imobilizado por funcionários da escola logo após o ataque, em que matou um menino de 9 anos com uma faca, feriu duas alunas e uma professora. O Ministério Público solicitou que ele responda por atos infracionais equivalentes a homicídio e tentativas de homicídio.
O promotor Alexandre Vinícius Murussi destacou a gravidade do caso: “A internação é necessária diante da violência empregada, do risco à coletividade e da repercussão social.” Especialistas explicam que, por se tratar de um menor de 18 anos, o jovem não pode ser responsabilizado criminalmente, mas sim submetido a medidas socioeducativas.
Caso seja responsabilizado, o adolescente poderá cumprir internação em estabelecimento educacional por até três anos. Ao atingir a maioridade, mesmo sem ter cumprido o prazo total, o jovem pode ser liberado. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante o sigilo dos atos infracionais, o que significa que ele não terá antecedentes criminais ao completar 18 anos, embora esse histórico possa influenciar em futuras penalidades.
Entre as vítimas feridas, uma criança já recebeu alta. A outra aluna e a professora de 34 anos seguem internadas no Hospital Santa Terezinha, em Erechim, com quadro estável.
Segundo o prefeito de Estação, Geverson Zimmermann, o adolescente era conhecido pela comunidade e teria usado o argumento de que entregaria um currículo para entrar na escola..
Por Redação RSC
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