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Prefeitura de Imbituba derruba construções irregulares no Araçá e ação gera controvérsias
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Imagens Otaviano Carvalho/RSC Portal - Prefeitura de Imbituba derruba construções irregulares no Araçá e ação gera controvérsias
A Rádio 89 acompanhou a ação e ouviu os diferentes lados da história. Confira o objetivo da secretaria e a opinião de uma das moradoras da região sobre o caso
Na manhã desta quarta-feira (29) uma operação de desapropriação foi realizada na região do Araçá, em Imbituba. A ação foi realizada pela Prefeitura do município em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar. O Secretário de Segurança Pública, Trânsito e Fiscalização, Adriano dos Passos Silva, estava no local e deu uma entrevista exclusiva para a Rádio 89 esclarecendo a situação.
Segundo ele, o objetivo da derrubada é restaurar a ordem, acabando com as irregularidades na região do Araçá, já conhecida pela prática de invasões, e impedir que novos casos aconteçam. “Nosso foco hoje foi diretamente nas casas que estão em construção, que não tem ninguém morando na casa, residências que estão iniciando obras, casas que estão abandonadas, que não possuem nenhum móvel”, informou ele.
O procedimento para as casas irregulares que possuem famílias será diferente. De acordo com Adriano, pessoas nestas condições foram orientadas a buscar a prefeitura para juntos encontrarem outras alternativas para colocar suas situações “em dia”. Uma das alternativas apontadas seria a Regularização Fundiária Urbana (REURB), um processo que visa regularizar imóveis em áreas urbanas ocupadas de forma irregular.
Resposta de uma moradora
Uma das moradoras da região do Araçá, Juliana, decidiu se manifestar a respeito da ação durante a entrevista. “A casa que derrubaram era do meu filho, realmente estava em construção e a gente sabe que a gente tá errado, que é um local de invasão. Só que assim ó, eu não achei justo porque a gente pediu um tempo pra poder resgatar as telhas, as madeiras, aí eles não deram tempo pra gente desmanchar”, lamentou ela.
Segundo a mãe, a equipe levou os materiais e ferramentas que estavam sendo usadas na construção, e informou que teria que ir até a prefeitura para realizar um boletim e recuperar os materiais. Ela disse que foi à prefeitura pedir a regularização de luz e água, a algumas semanas atrás, mas não havia recebido resposta até o momento.
O filho de Juliana e a esposa, que tiveram a construção derrubada, possuem um bebe de 11 meses e a avó da criança solicitou, durante a entrevista, um auxílio do Centro de Referência da Assistência Social de Imbituba (CRAS).
Por Redação RSC
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