Santa Catarina mantém 2ª menor taxa de mortes violentas do Brasil
“Quero voltar pra casa”: Imbitubense desiste de atuar na guerra da Ucrânia e pede ajuda para retornar ao Brasil
-
Imagem arquivo pessoal - “Quero voltar pra casa”: Imbitubense desiste de atuar na guerra da Ucrânia e pede ajuda para retornar ao Brasil
Ao perceber que a realidade no Leste Europeu era diferente do esperado, Magdiel Bastos criou uma vaquinha online com o objetivo de reencontrar a família em Imbituba
O imbitubense Magdiel Bastos, que embarcou nesta segunda-feira (21) para a Ucrânia com o objetivo de atuar como voluntário na Legião Internacional de Defesa, decidiu interromper a missão e retornar ao Brasil. Nesta quarta-feira (23), ele revelou que a situação que encontrou ao desembarcar na Europa foi muito diferente do que imaginava. Agora, ele pede ajuda para custear a passagem de volta para casa.
"Criei essa vaquinha pra pagar minha passagem aérea de volta. Vim lutar pela Ucrânia, mas chegando aqui percebi que não era o que eu pensava", desabafou. Sem entrar em detalhes sobre os motivos da desistência, ele afirmou apenas que deseja retornar com segurança para estar com sua família. A vaquinha, publicada nas redes sociais e compartilhada por amigos, tem como meta arrecadar R$10.000,00.
Para contribuir com a vaquinha e ajudar Magdiel a voltar para casa, acesse o link clicando aqui.
Tragédia expõe riscos
A história de Magdiel ganhou ainda mais repercussão após a confirmação da morte de outro catarinense na Ucrânia. Gustavo Viana Lemos, de 31 anos, natural de Laguna, perdeu a vida durante uma missão no exército ucraniano. Ex-integrante da Marinha do Brasil, Gustavo havia se voluntariado para lutar no front de guerra e estava sem contato com a família desde o final de junho.
A notícia foi confirmada nesta terça-feira (22) por colegas de missão. O corpo de Gustavo será cremado na Ucrânia, conforme decisão da família e dos companheiros de combate.
Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, em 2022, centenas de estrangeiros, incluindo brasileiros, se alistaram para lutar. No entanto, a realidade do campo de batalha tem se mostrado muito mais dura do que muitos imaginavam.
Por Redação RSC
Deixe seu comentário