Brasil registra quase 1.800 focos de incêndio nas últimas 24 horas
'Não concordo com manifestação', diz governador bolsonarista eleito em SC sobre bloqueios de estradas
-
- Foto: Montagem/Divulgação/Polícia Rodoviária Federal
Fonte: g1 SC
Rodovias federais estão interrompidas completa ou parcialmente em ao menos 23 pontos. Manifestantes não concordam com o resultado das eleições federais.
Eleito governador em Santa Catarina com apoio de bolsonaristas, Jorginho Mello (PL) não concorda com as manifestações que bloqueiam as rodovias do estado nesta segunda-feira (21).
Ao menos 23 pontos das estradas federais catarinenses estão interditadas ou com obstruções parciais, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A última atualização é das 11h20.
"Eu sei da paixão e da dor que os bolsonaristas estão tendo neste momento, mas eu não concordo com a manifestação. Quebradeira não constrói nada, não vai mudar nada", afirmou.
Nas imagens dos protestos compartilhadas, é possível ver grupos de manifestantes com camisetas e bandeiras do Brasil. Há trechos em que os manifestantes queimaram pneus, pedaços de madeiras, estacionaram veículos em local proibido e colocaram areia ou terra em toda a via.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há liderança para negociar a liberação dos trechos. A PRF também informou que atua de forma pacífica para liberar as vias, mas desde a madrugada o número de bloqueios aumenta no estado.
Em entrevista, o governador eleito com maior porcentagem do país, também disse que é "uma pessoa da paz", que respeita as manifestações e que "os bolsonaristas foram muito importantes para ele, mas que espera pacificação ao longo do dia''.
Ele venceu, em 2º turno, o candidato Décio Lima (PT) com 2.983.949 dos votos válidos, um total de 70,69%.
Jorginho tem como vice a delegada Marilisa Boehm, do mesmo partido, e concorreu pela primeira vez ao cargo.
Jorginho é senador da República e se licenciou do cargo para concorrer às eleições deste ano. É a primeira vez que o PL elege um governador em Santa Catarina.
Em 1º de janeiro tomará posse e receberá a faixa de Carlos Moisés (Republicanos), que disputou à reeleição, mas ficou em terceiro lugar no primeiro turno.
Deixe seu comentário